Por Jeferson Miola, em seu blog:
A Folha de São Paulo [15/1] denunciou que Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência [SECOM], é proprietário da empresa FW Comunicação e Marketing. Segundo a reportagem, através desta empresa Fabio “recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro”.
É um caso enciclopédico de violação do código de ética do serviço público, de conflito de interesses e de improbidade administrativa. Em outros tempos que não os atuais, cinicamente denominados como de “normalidade institucional”, isso daria até cadeia.
A Folha “confirmou que a FW tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record [e a SBT], cujas participações na verba publicitária da Secom vêm crescendo” às custas da diminuição das verbas que a Globo recebia, que desabaram de 48,52% em 2017 para 16,38% do total em 2019.
Mas o escândalo, contudo, não cessa aí.
O chefe de Comunicação do Bolsonaro escolheu Samy Liberman para ser seu chefe-adjunto na Secretaria. Samy, por sua vez, é irmão de Fabio Liberman, que Fabio Wajngarten escolheu para ser o administrador da sua empresa, a FW Comunicação e Marketing. Ou seja, montaram uma maçaroca no gabinete ao lado do gabinete do Bolsonaro para operar negócios ilícitos.
É desnecessário descrever o que a Globo teria feito se ocorresse apenas uma milionésima parte desse escândalo impensável em algum governo petista.
Mesmo sendo prejudicada pela redução de 2/3 das verbas publicitárias por Bolsonaro, no Jornal Nacional desta quarta-feira [15/1] a Globo tratou o escândalo como um “não-acontecimento”. O assunto não foi mencionado nem por um milésimo de segundo.
Pode-se aventar muitas hipóteses para explicar a atitude omissa da Globo – menos a de que tenha praticado jornalismo que faça jus à concessão pública e à autorização que uma emissora de TV recebe para funcionar.
É razoável, por exemplo, especular-se que a cumplicidade da Globo serve como elemento de chantagem para engordar suas contas bancárias [várias delas em paraísos fiscais] mediante a recuperação de dinheiro público gasto em publicidade.
A conivência da Globo, assim, pode ser uma arma para recuperar e aumentar sua participação no butim de guerra; no roubo brutal das riquezas e da renda nacional que a burguesia promove desde o golpe de 2016.
Com seu anti-jornalismo – também conhecido como jornalismo-lixo, jornalismo de guerra ou Globo-lixo – a Globo deu uma tremenda aula sobre o que é ser bolsonarista.
Bolsonarismo não é só o clã psicopata, não é só o PSL e as figuras escatológicas que saíram do esgoto com a eleição de Bolsonaro. Bolsonarismo também não são somente os milicianos e o Escritório do Crime; os parlamentares deploráveis, os ministros e militantes horrorosos e fascistas; os extremistas religiosos, os terroristas de extrema-direita ou os lavajatistas que corromperam o sistema de justiça para viabilizar o projeto de poder da extrema-direita.
Bolsonarismo é a forma que o ultraliberalismo assumiu no Brasil. Bolsonarismo é o pacto de dominação firmado entre a oligarquia, o establishment estadunidense e as finanças internacionais para promover a mais terrível e profunda destruição da soberania e devastação das riquezas do país.
Bolsonarismo, enfim, é a expressão da alma genuína da classe dominante. Bolsonaristas disfarçados, como FHC e os golpistas dessa estirpe, que abandonaram qualquer compromisso com a democracia, proclamam com ódio: o PT não! Mas, ao mesmo tempo, esses canalhas jamais dizem não! ao Bolsonaro – como não disseram na eleição de 2018, mesmo escutando o monstro fascista fazer da louvação da tortura, do estupro, da violência, da morte, do ódio e do endeusamento de torturadores seu programa de governo.
No bolsonarismo não existe probidade, decência, dignidade, ética pública, transparência, republicanismo, liberdade, democracia e imprensa livre e decente.
A Globo está na origem do bolsonarismo; é sócia-fundadora dessa etapa de terror do Brasil. Sem a Globo não teria sido pavimentado o caminho que conduziu Bolsonaro ao poder.
A Globo, agora, quer sua retribuição, sua compensação; a Globo, enfim, busca seu butim na guerra de ocupação devastadora que a classe dominante promove contra o Brasil, contra o mundo do trabalho e contra todo povo brasileiro.
A Folha de São Paulo [15/1] denunciou que Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência [SECOM], é proprietário da empresa FW Comunicação e Marketing. Segundo a reportagem, através desta empresa Fabio “recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro”.
É um caso enciclopédico de violação do código de ética do serviço público, de conflito de interesses e de improbidade administrativa. Em outros tempos que não os atuais, cinicamente denominados como de “normalidade institucional”, isso daria até cadeia.
A Folha “confirmou que a FW tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record [e a SBT], cujas participações na verba publicitária da Secom vêm crescendo” às custas da diminuição das verbas que a Globo recebia, que desabaram de 48,52% em 2017 para 16,38% do total em 2019.
Mas o escândalo, contudo, não cessa aí.
O chefe de Comunicação do Bolsonaro escolheu Samy Liberman para ser seu chefe-adjunto na Secretaria. Samy, por sua vez, é irmão de Fabio Liberman, que Fabio Wajngarten escolheu para ser o administrador da sua empresa, a FW Comunicação e Marketing. Ou seja, montaram uma maçaroca no gabinete ao lado do gabinete do Bolsonaro para operar negócios ilícitos.
É desnecessário descrever o que a Globo teria feito se ocorresse apenas uma milionésima parte desse escândalo impensável em algum governo petista.
Mesmo sendo prejudicada pela redução de 2/3 das verbas publicitárias por Bolsonaro, no Jornal Nacional desta quarta-feira [15/1] a Globo tratou o escândalo como um “não-acontecimento”. O assunto não foi mencionado nem por um milésimo de segundo.
Pode-se aventar muitas hipóteses para explicar a atitude omissa da Globo – menos a de que tenha praticado jornalismo que faça jus à concessão pública e à autorização que uma emissora de TV recebe para funcionar.
É razoável, por exemplo, especular-se que a cumplicidade da Globo serve como elemento de chantagem para engordar suas contas bancárias [várias delas em paraísos fiscais] mediante a recuperação de dinheiro público gasto em publicidade.
A conivência da Globo, assim, pode ser uma arma para recuperar e aumentar sua participação no butim de guerra; no roubo brutal das riquezas e da renda nacional que a burguesia promove desde o golpe de 2016.
Com seu anti-jornalismo – também conhecido como jornalismo-lixo, jornalismo de guerra ou Globo-lixo – a Globo deu uma tremenda aula sobre o que é ser bolsonarista.
Bolsonarismo não é só o clã psicopata, não é só o PSL e as figuras escatológicas que saíram do esgoto com a eleição de Bolsonaro. Bolsonarismo também não são somente os milicianos e o Escritório do Crime; os parlamentares deploráveis, os ministros e militantes horrorosos e fascistas; os extremistas religiosos, os terroristas de extrema-direita ou os lavajatistas que corromperam o sistema de justiça para viabilizar o projeto de poder da extrema-direita.
Bolsonarismo é a forma que o ultraliberalismo assumiu no Brasil. Bolsonarismo é o pacto de dominação firmado entre a oligarquia, o establishment estadunidense e as finanças internacionais para promover a mais terrível e profunda destruição da soberania e devastação das riquezas do país.
Bolsonarismo, enfim, é a expressão da alma genuína da classe dominante. Bolsonaristas disfarçados, como FHC e os golpistas dessa estirpe, que abandonaram qualquer compromisso com a democracia, proclamam com ódio: o PT não! Mas, ao mesmo tempo, esses canalhas jamais dizem não! ao Bolsonaro – como não disseram na eleição de 2018, mesmo escutando o monstro fascista fazer da louvação da tortura, do estupro, da violência, da morte, do ódio e do endeusamento de torturadores seu programa de governo.
No bolsonarismo não existe probidade, decência, dignidade, ética pública, transparência, republicanismo, liberdade, democracia e imprensa livre e decente.
A Globo está na origem do bolsonarismo; é sócia-fundadora dessa etapa de terror do Brasil. Sem a Globo não teria sido pavimentado o caminho que conduziu Bolsonaro ao poder.
A Globo, agora, quer sua retribuição, sua compensação; a Globo, enfim, busca seu butim na guerra de ocupação devastadora que a classe dominante promove contra o Brasil, contra o mundo do trabalho e contra todo povo brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: