Por Leandro Fortes
Não há nada mais humilhante para um repórter do que se submeter a pautas prévias de assessorias de imprensa em entrevistas, sejam coletivas ou individuais.
Sempre tive como norte, nesses casos, perguntar, justamente, aquilo que era vetado pela assessoria. E ensinei a meus alunos, quando professor de faculdade de jornalismo: o tema vetado deve ser alvo logo da primeira pergunta.
Porque se o jornalista não fizer isso, vai estar desmoralizando a si e à profissão que abraçou.
A partir de agora, os repórteres escolhidos para a entrevista de Sérgio Moro, no Roda Viva, da TV Cultura, têm a obrigação moral de perguntar sobre os assuntos revelados pela #VazaJato.
Vejam bem: dos temas revelados, não da maldade dos hackers ou da origem ilegal das informações. Disso, a polícia já está cuidando.
Caso passem ao largo disso, recomendo que, ao fim do programa, procurem outra coisa para fazer. Porque, como jornalistas, estarão acabados.
Sempre tive como norte, nesses casos, perguntar, justamente, aquilo que era vetado pela assessoria. E ensinei a meus alunos, quando professor de faculdade de jornalismo: o tema vetado deve ser alvo logo da primeira pergunta.
Porque se o jornalista não fizer isso, vai estar desmoralizando a si e à profissão que abraçou.
A partir de agora, os repórteres escolhidos para a entrevista de Sérgio Moro, no Roda Viva, da TV Cultura, têm a obrigação moral de perguntar sobre os assuntos revelados pela #VazaJato.
Vejam bem: dos temas revelados, não da maldade dos hackers ou da origem ilegal das informações. Disso, a polícia já está cuidando.
Caso passem ao largo disso, recomendo que, ao fim do programa, procurem outra coisa para fazer. Porque, como jornalistas, estarão acabados.
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