Editorial do site Vermelho:
O Enem é uma das conquistas mais importantes da vida do estudante brasileiro. Ao longo do tempo foi se firmando como instrumento para ampliar e democratizar dos estudantes brasileiros ao ensino superior.
A última versão do exame, em 2019, envolveu nada menos que 5.095.308 candidatos a uma vaga nas universidades. É duas vezes mais gente que os habitantes de uma cidade como Belo Horizonte, que tem 2,5 milhões de moradores.
Mas não parece ser levado a sério pelo governo retrógrado de Jair Bolsonaro, em especial para aquele que ocupa o Ministério da Educação, o inefável Abraham Weintraub. o ministro proclamou que este seria o “melhor Enem” de todos os tempos, mas dirigiu aquele que foi o pior de todos – aquele que mais problemas causou, provocando queixas generalizadas entre estudantes prejudicados – ameaçados inclusive de ficar fora do Sisu, que dá acesso ao ensino superior – parlamentares, jornalistas e mesmo ministros. Como o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, que reconheceu que o ministério precisa ser “descontaminado de ideologias dos dois lados” – isto é, para bom entendedor, da ideologia da direita que o comanda.
O clamor pela demissão do ministro é geral e parte de diferentes segmentos.
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-Ma) insistiu nessa exigência pelo twitter – e foi bloqueado pelo chefe do Ministério. Até setores antes aliados do governo fazem coro contra Weintraub, a saber: o Partido Novo, o MBL e o site O Antagonista, um dos porta-vozes das ideias bolsonaristas.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), pela voz de seu presidente, Iago Montalvão, exige o fim do descalabro no Ministério e a demissão de Abraham Weintraub. Para o líder estudantil, as “trapalhadas”do ministro “podem na verdade fazer parte de um propósito e não são frutos de uma sabotagem”. Segundo ele “o governo foi alertado diversas vezes sobre os riscos que esse exame corria, desde quando apresentaram uma comissão de avaliação (censura) de conteúdo nas questões que estariam na prova que até hoje não chegou a conhecimento público, passando pelas trocas sucessivas na presidência e na equipe do Inep que levaram a descontinuidades com fortes prejuízos condução do Enem”.
A comunidade estudantil universitária brasileira – composta por 8.033.574 alunos (diz o Censo da Educação Superior), além dos milhares de professores e funcionários, merecem o respeito e o carinho de todos – e isso precisa ser demonstrado já no portal de entrada para o ensino superior, que é o Enem. Eles são o futuro do Brasil em todos os sentidos – seja educacional, científico, patriótico ou democrático. Precisam ser respeitados – coisa que passa longe da atuação de um ministro da Educação que demonstrar não dominar sequer o idioma nacional.
A última versão do exame, em 2019, envolveu nada menos que 5.095.308 candidatos a uma vaga nas universidades. É duas vezes mais gente que os habitantes de uma cidade como Belo Horizonte, que tem 2,5 milhões de moradores.
Mas não parece ser levado a sério pelo governo retrógrado de Jair Bolsonaro, em especial para aquele que ocupa o Ministério da Educação, o inefável Abraham Weintraub. o ministro proclamou que este seria o “melhor Enem” de todos os tempos, mas dirigiu aquele que foi o pior de todos – aquele que mais problemas causou, provocando queixas generalizadas entre estudantes prejudicados – ameaçados inclusive de ficar fora do Sisu, que dá acesso ao ensino superior – parlamentares, jornalistas e mesmo ministros. Como o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, que reconheceu que o ministério precisa ser “descontaminado de ideologias dos dois lados” – isto é, para bom entendedor, da ideologia da direita que o comanda.
O clamor pela demissão do ministro é geral e parte de diferentes segmentos.
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-Ma) insistiu nessa exigência pelo twitter – e foi bloqueado pelo chefe do Ministério. Até setores antes aliados do governo fazem coro contra Weintraub, a saber: o Partido Novo, o MBL e o site O Antagonista, um dos porta-vozes das ideias bolsonaristas.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), pela voz de seu presidente, Iago Montalvão, exige o fim do descalabro no Ministério e a demissão de Abraham Weintraub. Para o líder estudantil, as “trapalhadas”do ministro “podem na verdade fazer parte de um propósito e não são frutos de uma sabotagem”. Segundo ele “o governo foi alertado diversas vezes sobre os riscos que esse exame corria, desde quando apresentaram uma comissão de avaliação (censura) de conteúdo nas questões que estariam na prova que até hoje não chegou a conhecimento público, passando pelas trocas sucessivas na presidência e na equipe do Inep que levaram a descontinuidades com fortes prejuízos condução do Enem”.
A comunidade estudantil universitária brasileira – composta por 8.033.574 alunos (diz o Censo da Educação Superior), além dos milhares de professores e funcionários, merecem o respeito e o carinho de todos – e isso precisa ser demonstrado já no portal de entrada para o ensino superior, que é o Enem. Eles são o futuro do Brasil em todos os sentidos – seja educacional, científico, patriótico ou democrático. Precisam ser respeitados – coisa que passa longe da atuação de um ministro da Educação que demonstrar não dominar sequer o idioma nacional.
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