quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Petardos: Bolsonaro retira poder de Moro

Por Altamiro Borges

Destaque no site da Veja: "Moro 'fica na Justiça' mesmo se pasta da Segurança for recriada, diz Bolsonaro. Presidente admitiu que cisão do ministério está em estudo: 'Lógico que o Moro deve ser contra, né?'". Pelo jeito, o "capetão" vai humilhar novamente o "marreco de Maringá"

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Já Andréia Sadi, em sua coluna no site G1, da Globo, informa que os "moristas" foram pegos de surpresa e estão preocupados. "Para aliados de Moro, eventual recriação do Ministério da Segurança Pública enfraquecerá o ministro". O que será que está rolando no laranjal bolsonariano?

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Em entrevista à rádio Jovem Pan, Deltan Dallagnol, chefão da Lava-Jato, registrou o golpe e detonou a recriação do Ministério da Segurança Pública. "Não vejo razão técnica para esse desmembramento”, choramingou o procurador do powerpoint, temendo o enfraquecimento de Sergio Moro

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Vinicius Torres Freire aponta na Folha uma das razões para a volta do Ministério da Segurança Pública. "Gente mais bolsonarista e parte da família acha conveniente recriar a pasta a fim de diminuir Moro em termos políticos e talvez eleitorais". A arminha está engatilhada no laranjal

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Vale ainda registrar o temor de Claudio Dantas, uma das antas do Antagonista, o site lavajateiro: "Bolsonaro flerta com o abismo ao considerar a cisão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Caso o faça, tornará praticamente inviável a permanência de Moro no governo"

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A fake news do "capetão" sobre desvios no BNDES garfou R$ 48 milhões da União. O laranjal contratou o escritório ianque de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton para investigar o banco e a auditoria concluiu que não houve irregularidades no BNDES nos governos Lula e Dilma

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O relatório afirma que nem os documentos estudados nem as entrevistas indicaram “que as operações [do BNDES] tenham sido motivadas por influência indevida, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento preferencial à JBS, Bertin e Eldorado”. Era só fake news do "capetão"!

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A campanha contra o BNDES e seus dirigentes custou R$ 48 milhões. Quem pagará por esse crime? Quem vai reparar os danos morais? Como afirma Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, "usaram recursos públicos que faltam à saúde, educação e geração de empregos para produzir fake news”

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