Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:
Quis o destino que ficasse finalmente famoso com o vídeo nazista que dirigiu e em que atuou — como de hábito, surrupiando a obra alheia, no caso de Goebbels.
Não há nada por acaso ali.
A luz, a entonação, o texto, a música, a cenografia, tudo foi escolhido minuciosamente pelo diretor.
Alvim virou celebridade. Não necessariamente como queria, talvez, mas o fato é que virou.
Foi professor de História do Teatro e de Literatura Dramática entre 2000 a 2004.
Virou diretor artístico do Teatro Carlos Gomes aos 27 anos. Assumiu em seguida a mesma função no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro.
Transferiu-se para São Paulo e criou com sua mulher, a atriz Juliana Galdino, a companhia Club Noir.
Ali despontou definitivamente para o anonimato. Montou “Homem Sem Rumo”, de Arne Lygre, dramaturgo norueguês, e “Anátema”, de sua autoria.
Esta última já tinha uma marca registrada: o plágio.
O início da peça tem longos trechos copiados do romance “Demian”, de Hermann Hesse, como relatou o DCM.
Há dois anos, passou a apoiar Bolsonaro e atacar seus colegas de classe.
Com seu raro talento para detectar idiotas perigosos, Bolsonaro enxergou nele um valor e o levou ao comando da “cultura”.
Nunca foi bom da cabeça.
Em 2016, teve problemas de saúde decorrentes de um tumor no intestino e do abuso de álcool e drogas.
Uma oração feita pela babá do filho fez com que ele “sentisse uma energia, uma luz”, segundo o cidadão.
“Eu levantei da cama e nunca mais senti dor nenhuma”, inventa.
Como era inevitável, caiu no buraco do olavismo e do bolsonarismo para sempre.
Entendeu o recado do chefe e foi ao cerne da questão, à essência desse regime.
“Sobre Goebbels pode-se dizer uma coisa, era um ator excelente”, disse sua ex-secretária Brunhilde Pomsel.
Seu discípulo chegou lá.
Alvim sai da vida pública para entrar na história e de volta ao buraco de onde jamais deveria ter saído.
Regina Duarte tem tudo para levar esse legado adiante.
Roberto Alvim sempre foi um dramaturgo medíocre e fracassado.
Quis o destino que ficasse finalmente famoso com o vídeo nazista que dirigiu e em que atuou — como de hábito, surrupiando a obra alheia, no caso de Goebbels.
Não há nada por acaso ali.
A luz, a entonação, o texto, a música, a cenografia, tudo foi escolhido minuciosamente pelo diretor.
Alvim virou celebridade. Não necessariamente como queria, talvez, mas o fato é que virou.
Foi professor de História do Teatro e de Literatura Dramática entre 2000 a 2004.
Virou diretor artístico do Teatro Carlos Gomes aos 27 anos. Assumiu em seguida a mesma função no Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro.
Transferiu-se para São Paulo e criou com sua mulher, a atriz Juliana Galdino, a companhia Club Noir.
Ali despontou definitivamente para o anonimato. Montou “Homem Sem Rumo”, de Arne Lygre, dramaturgo norueguês, e “Anátema”, de sua autoria.
Esta última já tinha uma marca registrada: o plágio.
O início da peça tem longos trechos copiados do romance “Demian”, de Hermann Hesse, como relatou o DCM.
Há dois anos, passou a apoiar Bolsonaro e atacar seus colegas de classe.
Com seu raro talento para detectar idiotas perigosos, Bolsonaro enxergou nele um valor e o levou ao comando da “cultura”.
Nunca foi bom da cabeça.
Em 2016, teve problemas de saúde decorrentes de um tumor no intestino e do abuso de álcool e drogas.
Uma oração feita pela babá do filho fez com que ele “sentisse uma energia, uma luz”, segundo o cidadão.
“Eu levantei da cama e nunca mais senti dor nenhuma”, inventa.
Como era inevitável, caiu no buraco do olavismo e do bolsonarismo para sempre.
Entendeu o recado do chefe e foi ao cerne da questão, à essência desse regime.
“Sobre Goebbels pode-se dizer uma coisa, era um ator excelente”, disse sua ex-secretária Brunhilde Pomsel.
Seu discípulo chegou lá.
Alvim sai da vida pública para entrar na história e de volta ao buraco de onde jamais deveria ter saído.
Regina Duarte tem tudo para levar esse legado adiante.
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