Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Jair Bolsonaro disse que vai “implodir o Inmetro”.
Pode ser até que seja um populismo primário, misturando história de tacógrafos – que os táxis não precisam ter – com a renovação gradual dos taxímetros, provocadas por mudanças tecnológicas – os sistemas e freios ABS, agora obrigatórios, implicaram mudanças em sensores da caixa de marchas, para evitar fraudes.
Mas, como adverte Luís Nassif, no GGN, é um caminho aberto para lobbies e fraudes no mecanismos de certificação.
O Inmetro é um órgão onde nada se decide sem passar por câmaras de técnicos, colegiadas.
Suas funções vão muito além de aferir taxímetros.
A conformidade de quase todos os produtos industriais brasileiros e a segurança que eles oferecem ao consumidor são essenciais e há mais de 20 anos, ainda no governo Fernando Henrique, ele passou a atestar níveis de eficiência em todos os equipamentos térmicos e elétricos.
É isso que Jair Bolsonaro diz que vai explodir.
O coronel do Exército que ele está pondo lá pode até ser capaz tecnicamente e um homem honrado.
Mas não tem mais a liberdade de decidir apenas com a boa técnica.
A medida, agora, passa a ser a dos interesses feridos.
E a dos apetites incontidos.
Jair Bolsonaro disse que vai “implodir o Inmetro”.
Pode ser até que seja um populismo primário, misturando história de tacógrafos – que os táxis não precisam ter – com a renovação gradual dos taxímetros, provocadas por mudanças tecnológicas – os sistemas e freios ABS, agora obrigatórios, implicaram mudanças em sensores da caixa de marchas, para evitar fraudes.
Mas, como adverte Luís Nassif, no GGN, é um caminho aberto para lobbies e fraudes no mecanismos de certificação.
O Inmetro é um órgão onde nada se decide sem passar por câmaras de técnicos, colegiadas.
Suas funções vão muito além de aferir taxímetros.
A conformidade de quase todos os produtos industriais brasileiros e a segurança que eles oferecem ao consumidor são essenciais e há mais de 20 anos, ainda no governo Fernando Henrique, ele passou a atestar níveis de eficiência em todos os equipamentos térmicos e elétricos.
É isso que Jair Bolsonaro diz que vai explodir.
O coronel do Exército que ele está pondo lá pode até ser capaz tecnicamente e um homem honrado.
Mas não tem mais a liberdade de decidir apenas com a boa técnica.
A medida, agora, passa a ser a dos interesses feridos.
E a dos apetites incontidos.
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