Por Fernando Brito, em seu blog:
Amanhã, inicia-se o ano legislativo com Sérgio Moro no centro das polêmicas, embora uma segunda-feira que promete ser sombria no mercado financeiro vá disputar com a política o centro das atenções.
Pode apostar que, mesmo com as juras de fidelidade do ex-juiz a Bolsonaro, uma grande bancada de parlamentares vai empenhar-se em “desagravá-lo” do tratamento presidencial: os “cães de guarda” do lavajatismo e mais a porção órfã do PSL, a que ficou sem os bolsonaristas.
Mais que a esquerda, que não separa mais o criador curitibano da criatura posta em palácio, o DEM (não todo, o de Rodrigo Maia), o PP e outros partidos, que se arrepiam com as ambições presidenciais de Moro, não acreditam que este vá se acomodar na promessa retomada por Bolsonaro de nomeá-lo ao STF.
Isso não seria empecilho para que deixasse a toga outra vez e fosse candidato, em 2022 ou 2026, contando com o palanque semanal da TV Justiça, saborosamente retransmitida na Globonews.
Por isso, podem tirar da gaveta um projeto que amplia o prazo de seis meses para seis anos exigido a juízes, inclusive os do Supremo, para deixarem o cargo e habilitarem-se a disputar eleições.
Quanto às reformas tributária e administrativa, pouca chance de que elas sejam votadas: em ano eleitoral, mexer com dinheiro dos Estados e Municípios e com os direitos de servidores não é assunto apetitoso.
Com muito mais possibilidade – diria ate alta probabilidade – é a votação da independência do Banco Central, facilitando o processo de queima de nossas reservas internacionais.
E, de resto, o baixo nível que já não surpreende ninguém.
Amanhã, inicia-se o ano legislativo com Sérgio Moro no centro das polêmicas, embora uma segunda-feira que promete ser sombria no mercado financeiro vá disputar com a política o centro das atenções.
Pode apostar que, mesmo com as juras de fidelidade do ex-juiz a Bolsonaro, uma grande bancada de parlamentares vai empenhar-se em “desagravá-lo” do tratamento presidencial: os “cães de guarda” do lavajatismo e mais a porção órfã do PSL, a que ficou sem os bolsonaristas.
Mais que a esquerda, que não separa mais o criador curitibano da criatura posta em palácio, o DEM (não todo, o de Rodrigo Maia), o PP e outros partidos, que se arrepiam com as ambições presidenciais de Moro, não acreditam que este vá se acomodar na promessa retomada por Bolsonaro de nomeá-lo ao STF.
Isso não seria empecilho para que deixasse a toga outra vez e fosse candidato, em 2022 ou 2026, contando com o palanque semanal da TV Justiça, saborosamente retransmitida na Globonews.
Por isso, podem tirar da gaveta um projeto que amplia o prazo de seis meses para seis anos exigido a juízes, inclusive os do Supremo, para deixarem o cargo e habilitarem-se a disputar eleições.
Quanto às reformas tributária e administrativa, pouca chance de que elas sejam votadas: em ano eleitoral, mexer com dinheiro dos Estados e Municípios e com os direitos de servidores não é assunto apetitoso.
Com muito mais possibilidade – diria ate alta probabilidade – é a votação da independência do Banco Central, facilitando o processo de queima de nossas reservas internacionais.
E, de resto, o baixo nível que já não surpreende ninguém.
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