Da Rede Brasil Atual:
No mundo todo, laboratórios públicos e privados, inclusive grandes corporações farmacêuticas e até startups do setor, investem no desenvolvimento de uma vacina capaz de proteger a população contra o coronavírus. Mas embora ainda não tenham chegado a um imunizante totalmente eficaz, os laboratórios de Cuba são os que estão em fases mais avançadas de testes.
“Cuba tem um sistema universal de saúde, com grande capacidade de organização e de coordenação de ações, de modo que é um país que tem condições de enfrentar essa situação como pouquíssimos países têm. A perspectiva em Cuba é muito melhor que em qualquer outro país que não tenha um sistema público universal”, diz o professor de Medicina na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas (SP) Pedro Tourinho, enfatizando que a vacina ainda está em desenvolvimento.
A doença, que já infectou mais de 120 mil pessoas em todo o mundo, matando mais de 4 mil, principalmente na China, Itália e Irã, e foi classificada ontem (11) como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enfrenta resistência em Cuba. Três turistas italianos infectados que chegaram ontem à ilha foram isolados, e segundo as autoridades não correm risco de morte.
O governo da ilha já havia tomado uma série de medidas para prevenção e controle do Covid-19. Entre elas, a certificação de instalações para isolamento e hospitalização, a produção própria de máscaras protetoras, realização de audiências de saúde em comunidades e locais de trabalho, e uma intensa campanha de comunicação para manter a população constantemente informada.
No mundo todo, laboratórios públicos e privados, inclusive grandes corporações farmacêuticas e até startups do setor, investem no desenvolvimento de uma vacina capaz de proteger a população contra o coronavírus. Mas embora ainda não tenham chegado a um imunizante totalmente eficaz, os laboratórios de Cuba são os que estão em fases mais avançadas de testes.
“Cuba tem um sistema universal de saúde, com grande capacidade de organização e de coordenação de ações, de modo que é um país que tem condições de enfrentar essa situação como pouquíssimos países têm. A perspectiva em Cuba é muito melhor que em qualquer outro país que não tenha um sistema público universal”, diz o professor de Medicina na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas (SP) Pedro Tourinho, enfatizando que a vacina ainda está em desenvolvimento.
A doença, que já infectou mais de 120 mil pessoas em todo o mundo, matando mais de 4 mil, principalmente na China, Itália e Irã, e foi classificada ontem (11) como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enfrenta resistência em Cuba. Três turistas italianos infectados que chegaram ontem à ilha foram isolados, e segundo as autoridades não correm risco de morte.
O governo da ilha já havia tomado uma série de medidas para prevenção e controle do Covid-19. Entre elas, a certificação de instalações para isolamento e hospitalização, a produção própria de máscaras protetoras, realização de audiências de saúde em comunidades e locais de trabalho, e uma intensa campanha de comunicação para manter a população constantemente informada.
Treinamento
Segundo informou a revista Fórum, o vice-primeiro-ministro cubano, Roberto Morales Ojeda, disse que está ocorrendo atualmente a primeira parte do treinamento em controle e prevenção do Covid-19 pelos setores relacionados. Uma segunda, mais específica, deverá ocorrer brevemente. Uma comissão do Ministério da Saúde Pública está atualmente em viagem pelo país, vistoriando as condições dos locais previstos no plano.
O vice-primeiro ministro mencionou outras providências essenciais, como a disponibilidade técnica de ambulâncias, que em algumas províncias cubanas é pequena e, portanto, o apoio de outro tipo de transporte deve ser fornecido para a transferência de doentes. Também ressaltou a possibilidade de aumentar as consultas sobre sintomas respiratórios e a necessidade de os médicos determinarem as etapas a serem seguidas em cada caso, para não sobrecarregar o sistema de saúde do país.
Cuba também criou um medicamento, o Interferon alfa 2B (IFNrec), produzido desde 25 de janeiro na sua fábrica Chang-Heber, localizada na cidade de Changchun, província de Jilin, na China, como forma de apoio ao governo chinês no combate ao coronavírus. Até agora, o medicamento conseguiu curar mais de 1.500 pacientes e é um dos 30 medicamentos escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para curar a condição respiratória.
Segundo informou a revista Fórum, o vice-primeiro-ministro cubano, Roberto Morales Ojeda, disse que está ocorrendo atualmente a primeira parte do treinamento em controle e prevenção do Covid-19 pelos setores relacionados. Uma segunda, mais específica, deverá ocorrer brevemente. Uma comissão do Ministério da Saúde Pública está atualmente em viagem pelo país, vistoriando as condições dos locais previstos no plano.
O vice-primeiro ministro mencionou outras providências essenciais, como a disponibilidade técnica de ambulâncias, que em algumas províncias cubanas é pequena e, portanto, o apoio de outro tipo de transporte deve ser fornecido para a transferência de doentes. Também ressaltou a possibilidade de aumentar as consultas sobre sintomas respiratórios e a necessidade de os médicos determinarem as etapas a serem seguidas em cada caso, para não sobrecarregar o sistema de saúde do país.
Cuba também criou um medicamento, o Interferon alfa 2B (IFNrec), produzido desde 25 de janeiro na sua fábrica Chang-Heber, localizada na cidade de Changchun, província de Jilin, na China, como forma de apoio ao governo chinês no combate ao coronavírus. Até agora, o medicamento conseguiu curar mais de 1.500 pacientes e é um dos 30 medicamentos escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para curar a condição respiratória.
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