Por Fernando Brito, em seu blog:
Vai mal a coisa na área de economia, não só nos indicadores numéricos, mas nas indicações que vai dando o chefe da não-política econômica de Paulo Guedes.
Hoje, relata o Estadão, ele fez uma reunião com os grupos direitistas de agitação e, num almoço cheio de apelos dramáticos e lágrimas, apresentou um “calendário” de ações de 15 semanas, prazo que coincide com a “meta” que lhe teria dado Jair Bolsonaro para cumprir até o meio do ano.
A contar da semana que vem, coincide com o final de junho.
O cronograma parece um tanto inviável: ele prevê, por exemplo, que na segunda semana de julho sejam votadas a PEC 188 (do pacto federativo) em segundo turno no plenário da Câmara, a reforma tributária em segundo turno no plenário do Senado, a reforma administrativa no plenário do Senado e o projeto de lei 6407 (que muda o marco para o gás natural) no plenário do Senado.
Pela agenda de Guedes, a administrativa chegaria à Câmara na terceira semana de fevereiro, o que já não aconteceu, e passaria pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na terceira semana de março, o que está fora de cogitação, uma vez que nem foi enviada ainda.
A pauta tem as reformas administrativa e tributária como carros-chefes, muito embora a primeira ainda não tenha sido enviada ao Congresso e a segunda esteja sendo debatida no Congresso a partir de projetos nos quais o governo não é parte.
Guedes chegou atrasado à reunião, na casa do empresário Salim Mattar, dono da Localiza e seu secretário de Desestatização.
E fez uma revelação de quem “pede pra sair”: disse que Jair Bolsonaro pediu que não fosse ao encontro, mas que tinha decidido pedir que os atos do dia 15 fossem uma manifestação “pró-reformas”.
Enquanto isso, o Orçamento empaca, a moeda derrete, a atividade comercial e industrial patina.
O acontecimento mais provável do calendário Guedes é que ele termine com a folhinha.
Vai mal a coisa na área de economia, não só nos indicadores numéricos, mas nas indicações que vai dando o chefe da não-política econômica de Paulo Guedes.
Hoje, relata o Estadão, ele fez uma reunião com os grupos direitistas de agitação e, num almoço cheio de apelos dramáticos e lágrimas, apresentou um “calendário” de ações de 15 semanas, prazo que coincide com a “meta” que lhe teria dado Jair Bolsonaro para cumprir até o meio do ano.
A contar da semana que vem, coincide com o final de junho.
O cronograma parece um tanto inviável: ele prevê, por exemplo, que na segunda semana de julho sejam votadas a PEC 188 (do pacto federativo) em segundo turno no plenário da Câmara, a reforma tributária em segundo turno no plenário do Senado, a reforma administrativa no plenário do Senado e o projeto de lei 6407 (que muda o marco para o gás natural) no plenário do Senado.
Pela agenda de Guedes, a administrativa chegaria à Câmara na terceira semana de fevereiro, o que já não aconteceu, e passaria pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na terceira semana de março, o que está fora de cogitação, uma vez que nem foi enviada ainda.
A pauta tem as reformas administrativa e tributária como carros-chefes, muito embora a primeira ainda não tenha sido enviada ao Congresso e a segunda esteja sendo debatida no Congresso a partir de projetos nos quais o governo não é parte.
Guedes chegou atrasado à reunião, na casa do empresário Salim Mattar, dono da Localiza e seu secretário de Desestatização.
E fez uma revelação de quem “pede pra sair”: disse que Jair Bolsonaro pediu que não fosse ao encontro, mas que tinha decidido pedir que os atos do dia 15 fossem uma manifestação “pró-reformas”.
Enquanto isso, o Orçamento empaca, a moeda derrete, a atividade comercial e industrial patina.
O acontecimento mais provável do calendário Guedes é que ele termine com a folhinha.
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