Foto : Pixabay/Frantisek Krejci/Sputnik |
Nos últimos tempos, os banqueiros e os especuladores financeiros foram os que mais lucraram em nosso país. Mesmo após a enorme crise econômica gerada pelo golpe de 2016 e aprofundada pelo governo monstruoso de Bolsonaro, os bancos e os especuladores financeiros continuaram obtendo lucros estratosféricos à custa do sofrimento de quase toda a nação.
Agora que a pandemia do Coronavírus está levando o Brasil e o mundo a uma paralisia econômica sem precedentes, quem deve arcar com os gigantescos custos que a crise está causando, e ainda vai causar?
Neste momento em que muitos (até representantes da rede Globo e da Band) falam sobre a necessidade de uma união nacional para enfrentar o gravíssimo problema, devemos levantar um ponto do programa de unidade indispensável para que uma aliança de tal natureza possa ser efetivada: A taxação dos lucros do capital financeiro no nível em que seja preciso para cobrir as necessidades do país em sua luta para resguardar a vida de sua população.
E que não se preocupem os defensores dos direitos humanos dos banqueiros e dos especuladores financeiros. Podemos assegurar que nenhum banqueiro, ou especulador financeiro, vai ficar privado de uma alimentação adequada e suficiente para manter a ele e sua família vivos e com boa saúde. Para os que têm esse receio, vamos deixar claro que estamos dispostos a entregar cestas básicas de alimentos para todo e qualquer um deles que assim o requeira.
O que não devemos aceitar de modo algum é que a conta seja, mais uma vez, bancada pelo povo trabalhador.
* Jair de Souza, economista formado pela UFRJ e mestre em linguística também pela UFRJ.
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