Por Gilberto Maringoni
Tudo bem, há que se combater Bolsonaro. É a questão central.
Mas que história é essa de autonomia para a Polícia Federal?
Moro não queria autonomia alguma. Seu objetivo era tornar a PF um anexo da Lava Jato. Em termos gerais, é errado qualquer órgão de Estado ter “autonomia”.
O que significa, por exemplo, “autonomia” do Banco Central? Significa que a política monetária não se subordinará ao poder democraticamente eleito, mas ao mercado financeiro. Significa entregar o BC aos banqueiros. Objetivamente, privatizá-lo.
Vale o mesmo para a “autonomia” do Ministério Público e de outros órgãos estatais.
Em uma sociedade de classes, na qual a classe dominante exerce sua hegemonia, “autonomias” desse tipo são pura hipocrisia. Cortinas de fumaça para lá de interessadas.
O poder eleito pela maioria da população tem o dever de dirigir o Estado e colocá-lo a serviço do projeto e da diretriz escolhida nas urnas.
Não fazê-lo implica grave omissão do governante democraticamente vitorioso.
A exaltação oca de que em governos anteriores havia “autonomia” significa dizer que governos anteriores se omitiram em seu dever político de dirigir o Estado de forma democrática e participativa.
Não é uma vantagem, mas um problema sério.
E há membros dessas administrações a propagar pelas mídias ser essa uma prova de tolerância e espírito público.
Trata-se da adoção da ilusão liberal do “Estado neutro”.
Buscam – ex-post facto – transformar defeito em virtude. Lorota graúda.
Tanto Moro quanto Bolsonaro queriam aparelhar – ou dirigir – a PF.
O problema é que Bolsonaro pretendia fazer isso para encobrir crimes da família.
Chega de republicanismo omisso e pusilânime. Vamos ao que interessa.
E o que interessa – como sempre atentava o grande Oliveiros Ferreira – é o poder.
Quem está no poder? Quem manda? Quem decide?
A partir daí se verificam direitos e deveres numa sociedade democrática.
Tudo bem, há que se combater Bolsonaro. É a questão central.
Mas que história é essa de autonomia para a Polícia Federal?
Moro não queria autonomia alguma. Seu objetivo era tornar a PF um anexo da Lava Jato. Em termos gerais, é errado qualquer órgão de Estado ter “autonomia”.
O que significa, por exemplo, “autonomia” do Banco Central? Significa que a política monetária não se subordinará ao poder democraticamente eleito, mas ao mercado financeiro. Significa entregar o BC aos banqueiros. Objetivamente, privatizá-lo.
Vale o mesmo para a “autonomia” do Ministério Público e de outros órgãos estatais.
Em uma sociedade de classes, na qual a classe dominante exerce sua hegemonia, “autonomias” desse tipo são pura hipocrisia. Cortinas de fumaça para lá de interessadas.
O poder eleito pela maioria da população tem o dever de dirigir o Estado e colocá-lo a serviço do projeto e da diretriz escolhida nas urnas.
Não fazê-lo implica grave omissão do governante democraticamente vitorioso.
A exaltação oca de que em governos anteriores havia “autonomia” significa dizer que governos anteriores se omitiram em seu dever político de dirigir o Estado de forma democrática e participativa.
Não é uma vantagem, mas um problema sério.
E há membros dessas administrações a propagar pelas mídias ser essa uma prova de tolerância e espírito público.
Trata-se da adoção da ilusão liberal do “Estado neutro”.
Buscam – ex-post facto – transformar defeito em virtude. Lorota graúda.
Tanto Moro quanto Bolsonaro queriam aparelhar – ou dirigir – a PF.
O problema é que Bolsonaro pretendia fazer isso para encobrir crimes da família.
Chega de republicanismo omisso e pusilânime. Vamos ao que interessa.
E o que interessa – como sempre atentava o grande Oliveiros Ferreira – é o poder.
Quem está no poder? Quem manda? Quem decide?
A partir daí se verificam direitos e deveres numa sociedade democrática.
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