Por Fernando Brito, em seu blog:
Já faz tempo que Jair Bolsonaro tornou-se um aproveitador da fé.
Isso, porém, chegou ao ponto do mais farisaico fundamentalismo.
Sua política não tem a menor vergonha de invocar Deus como avalista de seus atos demoníacos, que despreza vidas humanas.
Hoje, chegou a cúmulo, ao levantar uma imagem de Cristo diante de fanáticos adoradores. Adoradores de um homem que está lançando pessoas à morte pela doença, como antes adorava a morte pelas armas.
Ninguém, religioso ou não, que conserve o mínimo de razão, não pode se conformar em ver a fé assim manipulada por interesses políticos, num num espetáculo orgiástico, onde se urra por um autoproclamado e falso profeta.
Já não é direita e esquerda o que nos separa de Jair Bolsonaro, mas o simples exercício da inteligência humana.
As instituições de uma república laica não pode aceitar ser coagida pelo fundamentalismo.
Num governo, não temos um deus a quem o povo serve e dá a vida, mas um presidente que serve ao povo e deve dar a vida, até, pelo povo.
É preciso reagir contra este “estado islâmico” cristão, contra os talibãs que se proclamam evangélicos, contra este fanatismo obtuso que está desmobilizando nossa defesas médicas contra uma doença mortal.
Já faz tempo que Jair Bolsonaro tornou-se um aproveitador da fé.
Isso, porém, chegou ao ponto do mais farisaico fundamentalismo.
Sua política não tem a menor vergonha de invocar Deus como avalista de seus atos demoníacos, que despreza vidas humanas.
Hoje, chegou a cúmulo, ao levantar uma imagem de Cristo diante de fanáticos adoradores. Adoradores de um homem que está lançando pessoas à morte pela doença, como antes adorava a morte pelas armas.
Ninguém, religioso ou não, que conserve o mínimo de razão, não pode se conformar em ver a fé assim manipulada por interesses políticos, num num espetáculo orgiástico, onde se urra por um autoproclamado e falso profeta.
Já não é direita e esquerda o que nos separa de Jair Bolsonaro, mas o simples exercício da inteligência humana.
As instituições de uma república laica não pode aceitar ser coagida pelo fundamentalismo.
Num governo, não temos um deus a quem o povo serve e dá a vida, mas um presidente que serve ao povo e deve dar a vida, até, pelo povo.
É preciso reagir contra este “estado islâmico” cristão, contra os talibãs que se proclamam evangélicos, contra este fanatismo obtuso que está desmobilizando nossa defesas médicas contra uma doença mortal.
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