Por Altamiro Borges
Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!
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A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!
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Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".
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No jornal O Globo, Bernardo Mello Franco resume o drama do "capetão" com a permanência do ministro da Saúde. "Bolsonaro terminou o dia ainda mais esvaziado. Ele virou um presidente que não preside: ameaça demitir e não demite; anuncia que não tem medo de usar a caneta e refuga diante do papel”.
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Já no jornal Estadão, Eliane Cantanhêde, aquela da "massa cheirosa tucana", avalia que o capitão saiu bem chamuscado do caso. "Bolsonaro está esfarelando seu capital eleitoral e sua credibilidade mundial e nacional com sua incrível teimosia e, quanto mais ele cai, mais Mandetta sobe”.
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O recuo do "capetão", que enfiou sua canetinha no bolso, também repercutiu na mídia internacional, com despachos nas agências de notícias Reuters e EFE e reportagens nos principais jornais do mundo. Nos EUA, o Washington Post tratou Bolsonaro como "o primeiro chefe de Estado cético no mundo do coronavírus”.
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Já o jornal francês Libération acusou Bolsonaro de "causar intencionalmente o caos e semear a morte”. E a revista estadunidense Time afirmou que o presidente brasileiro é “o único líder que resta no mundo a rejeitar o consenso de cientistas e estatísticos sobre a gravidade do surto”.
Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!
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A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!
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Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".
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No jornal O Globo, Bernardo Mello Franco resume o drama do "capetão" com a permanência do ministro da Saúde. "Bolsonaro terminou o dia ainda mais esvaziado. Ele virou um presidente que não preside: ameaça demitir e não demite; anuncia que não tem medo de usar a caneta e refuga diante do papel”.
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Já no jornal Estadão, Eliane Cantanhêde, aquela da "massa cheirosa tucana", avalia que o capitão saiu bem chamuscado do caso. "Bolsonaro está esfarelando seu capital eleitoral e sua credibilidade mundial e nacional com sua incrível teimosia e, quanto mais ele cai, mais Mandetta sobe”.
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O recuo do "capetão", que enfiou sua canetinha no bolso, também repercutiu na mídia internacional, com despachos nas agências de notícias Reuters e EFE e reportagens nos principais jornais do mundo. Nos EUA, o Washington Post tratou Bolsonaro como "o primeiro chefe de Estado cético no mundo do coronavírus”.
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Já o jornal francês Libération acusou Bolsonaro de "causar intencionalmente o caos e semear a morte”. E a revista estadunidense Time afirmou que o presidente brasileiro é “o único líder que resta no mundo a rejeitar o consenso de cientistas e estatísticos sobre a gravidade do surto”.
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