Por Jeferson Miola, em seu blog:
Um desatinado empresário, tipo pessoa “de bem”, patriota ao estilo o louro da Ana Maria Braga que bradava “lixo, lixo”, destruiu os equipamentos cinematográficos e agrediu violentamente um cinegrafista. “Lixo”, conforme se escuta, se referia à Rede Globo.
Tudo filmado por uma mulher, que noticiou-se ser a repórter, e que estava escandalizada com a insanidade que via [vídeo aqui].
Em vários veículos foi noticiado que o cinegrafista é funcionário de alguma emissora ou de alguma repetidora da Globo que fazia matéria sobre a epidemia do Covid-19.
O ato bárbaro e fascista teria acontecido em Uberlândia/MG; supostamente logo após às 13 horas desta 4ª feira, 20 de maio.
A tempo, portanto, de ser noticiado em todos telejornais noturnos da Globo, como o Jornal Nacional, Jornal das Dez e Jornal da Globo.
Incrivelmente, contudo, esta agressão dantesca contra o Estado de Direito, disponível em vídeo e áudio, a vivo e a cores, não foi noticiada pela Rede Globo.
Mesmo se o cinegrafista não fosse da Globo, no mínimo a Globo deveria condenar energicamente a prática repudiável de terrorismo perpetrado não contra o cinegrafista, mas contra a imprensa. Que representa, portanto, um ataque certeiro no coração da democracia.
Diante disso, a Globo tem o dever de responder: por que silenciou diante deste ataque gravíssimo, perpetrado por um fanático fascista, ao pouco que resta de direitos democráticos no Brasil?
Esta não é a 1ª vez que a Globo se acovarda diante da serpente que eclode do seu ninho. Em dezembro de 2019, o ex-coordenador da campanha presidencial de Bolsonaro, que teve morte súbita e foi rapidamente enterrado no mesmo 14 de março de 2020, denunciou o seguinte:
“O presidente parece que escolhe a dedo pessoas muito perigosas. Inclusive há uma pessoa muito próxima a ele que recentemente tentou sequestrar um jornalista do sistema Globo. Pegou o jornalista Lauro Jardim na saída de um restaurante em São Paulo e tentou enfiar o Lauro Jardim dentro de um automóvel. Uma coisa meio forçada”.
O silêncio da Globo ante mais um ataque fascista à liberdade de imprensa e de expressão repete agora o silêncio assombroso da Globo em relação à denúncia de tentativa de sequestro do funcionário Lauro Jardim.
Daquela vez como agora, a imprensa foi vitimada por fascistas enlouquecidos pelo ódio que ela, a própria Globo, inoculou.
A Globo continua devendo uma resposta. Afinal, por que silencia em relação à “pessoa perigosa do entorno do Bolsonaro que tentou sequestrar o jornalista Lauro Jardim? [ler aqui] Por que a Globo não divulgou queixa policial?
Qual é, afinal, o medo que a Globo tem da democracia? Até onde vai a tolerância da Globo com a barbárie e o precipício?
Um desatinado empresário, tipo pessoa “de bem”, patriota ao estilo o louro da Ana Maria Braga que bradava “lixo, lixo”, destruiu os equipamentos cinematográficos e agrediu violentamente um cinegrafista. “Lixo”, conforme se escuta, se referia à Rede Globo.
Tudo filmado por uma mulher, que noticiou-se ser a repórter, e que estava escandalizada com a insanidade que via [vídeo aqui].
Em vários veículos foi noticiado que o cinegrafista é funcionário de alguma emissora ou de alguma repetidora da Globo que fazia matéria sobre a epidemia do Covid-19.
O ato bárbaro e fascista teria acontecido em Uberlândia/MG; supostamente logo após às 13 horas desta 4ª feira, 20 de maio.
A tempo, portanto, de ser noticiado em todos telejornais noturnos da Globo, como o Jornal Nacional, Jornal das Dez e Jornal da Globo.
Incrivelmente, contudo, esta agressão dantesca contra o Estado de Direito, disponível em vídeo e áudio, a vivo e a cores, não foi noticiada pela Rede Globo.
Mesmo se o cinegrafista não fosse da Globo, no mínimo a Globo deveria condenar energicamente a prática repudiável de terrorismo perpetrado não contra o cinegrafista, mas contra a imprensa. Que representa, portanto, um ataque certeiro no coração da democracia.
Diante disso, a Globo tem o dever de responder: por que silenciou diante deste ataque gravíssimo, perpetrado por um fanático fascista, ao pouco que resta de direitos democráticos no Brasil?
Esta não é a 1ª vez que a Globo se acovarda diante da serpente que eclode do seu ninho. Em dezembro de 2019, o ex-coordenador da campanha presidencial de Bolsonaro, que teve morte súbita e foi rapidamente enterrado no mesmo 14 de março de 2020, denunciou o seguinte:
“O presidente parece que escolhe a dedo pessoas muito perigosas. Inclusive há uma pessoa muito próxima a ele que recentemente tentou sequestrar um jornalista do sistema Globo. Pegou o jornalista Lauro Jardim na saída de um restaurante em São Paulo e tentou enfiar o Lauro Jardim dentro de um automóvel. Uma coisa meio forçada”.
O silêncio da Globo ante mais um ataque fascista à liberdade de imprensa e de expressão repete agora o silêncio assombroso da Globo em relação à denúncia de tentativa de sequestro do funcionário Lauro Jardim.
Daquela vez como agora, a imprensa foi vitimada por fascistas enlouquecidos pelo ódio que ela, a própria Globo, inoculou.
A Globo continua devendo uma resposta. Afinal, por que silencia em relação à “pessoa perigosa do entorno do Bolsonaro que tentou sequestrar o jornalista Lauro Jardim? [ler aqui] Por que a Globo não divulgou queixa policial?
Qual é, afinal, o medo que a Globo tem da democracia? Até onde vai a tolerância da Globo com a barbárie e o precipício?
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