Por Fernando Brito, em seu blog:
Os números, hoje e amanhã, talvez não assustem, porque nossos registros de casos e mortes do novo coronavírus já solidificaram a rotina de serem ainda mais subnotificados aos finais de semana.
Mas, na próxima, tenha a certeza, já seremos o país com o terceiro maior número de casos da doença e atrás apenas dos EUA e da Rússia, assim mesmo porque esta última tem mais casos registrados porque testa 12 vezes mais que nós.
Estas comparações não são, é claro, uma espécie de campeonato mórbidos, mas devem servir para que possamos avaliar o que estamos fazendo frente ao que outras nações fizeram e o que isso representou em redução dos danos causados pela pandemia.
Trazem os jornais que o número de morte em São Paulo superou de vitimas fatais registrados na China. É claro que há muitos idiotas que acham que, diante disso, o que se deve discutir é a confiabilidade dos números chineses ou dizer “está vendo, o isolamento social não resolve”.
Estejam dez vezes subestimados os registros chineses, ainda são imensamente menores que os daqui. E, ao considerar se o isolamento social é ou não uma estratégia – a única que se tem, além dos delírios cloroquínicos – o que se tem de levar em conta é que, aqui, eles são “meia-boca”, com metade da população ainda se deslocando quase que normalmente, enquanto lá a interdição a isso foi absoluta e compulsória.
Será que nossos dirigentes conseguem aprender algo com isso?
Será que se lembram da incredulidade de todos quando o diretor do Instituto de Doenças Infecciosas (e assessor de Donald Trump), Anthony Fauci, previu que as mortes nos EUA passariam de 100 mil, quando aquele país tinha 125 mil casos da doença, metade do que temos hoje?
Pois isso foi há apenas um mês e meio e hoje já há mais de 90 mil norte-americanos mortos pelo Covid-19 e, naquela data, os óbitos por lá eram 3.416 mortos, cinco vezes menos do que temos aqui.
Ao contrário do que diz o imbecil que preside o país – fique essa como uma definição suave da realidade - isso não é terrorismo.
Terrorismo é ameaçar com saques, convulsões sociais e violência para “justificar” que as pessoas sejam enviadas ao matadouro das ruas, do transporte coletivo, das aglomerações, inclusive as sem qualquer outra razão senão de de não se compreender a gravidade do que passamos.
Não temos, com este psicopata promovendo o caos e o genocídio, nenhuma chance de nos livrarmos do desastre que teimam em ignorar.
Mas, ao que parece, nosso Congresso e nosso Judiciário vão continuar falando em “união dos brasileiros”.
Sim, unidos em covas coletivas, aberta a trator para acolher-nos, mortos.
Mas, na próxima, tenha a certeza, já seremos o país com o terceiro maior número de casos da doença e atrás apenas dos EUA e da Rússia, assim mesmo porque esta última tem mais casos registrados porque testa 12 vezes mais que nós.
Estas comparações não são, é claro, uma espécie de campeonato mórbidos, mas devem servir para que possamos avaliar o que estamos fazendo frente ao que outras nações fizeram e o que isso representou em redução dos danos causados pela pandemia.
Trazem os jornais que o número de morte em São Paulo superou de vitimas fatais registrados na China. É claro que há muitos idiotas que acham que, diante disso, o que se deve discutir é a confiabilidade dos números chineses ou dizer “está vendo, o isolamento social não resolve”.
Estejam dez vezes subestimados os registros chineses, ainda são imensamente menores que os daqui. E, ao considerar se o isolamento social é ou não uma estratégia – a única que se tem, além dos delírios cloroquínicos – o que se tem de levar em conta é que, aqui, eles são “meia-boca”, com metade da população ainda se deslocando quase que normalmente, enquanto lá a interdição a isso foi absoluta e compulsória.
Será que nossos dirigentes conseguem aprender algo com isso?
Será que se lembram da incredulidade de todos quando o diretor do Instituto de Doenças Infecciosas (e assessor de Donald Trump), Anthony Fauci, previu que as mortes nos EUA passariam de 100 mil, quando aquele país tinha 125 mil casos da doença, metade do que temos hoje?
Pois isso foi há apenas um mês e meio e hoje já há mais de 90 mil norte-americanos mortos pelo Covid-19 e, naquela data, os óbitos por lá eram 3.416 mortos, cinco vezes menos do que temos aqui.
Ao contrário do que diz o imbecil que preside o país – fique essa como uma definição suave da realidade - isso não é terrorismo.
Terrorismo é ameaçar com saques, convulsões sociais e violência para “justificar” que as pessoas sejam enviadas ao matadouro das ruas, do transporte coletivo, das aglomerações, inclusive as sem qualquer outra razão senão de de não se compreender a gravidade do que passamos.
Não temos, com este psicopata promovendo o caos e o genocídio, nenhuma chance de nos livrarmos do desastre que teimam em ignorar.
Mas, ao que parece, nosso Congresso e nosso Judiciário vão continuar falando em “união dos brasileiros”.
Sim, unidos em covas coletivas, aberta a trator para acolher-nos, mortos.
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