Por Altamiro Borges
Finalmente alguém decidiu tomar uma atitude, embora tímida, contra
os terroristas acampados em Brasília desde o início de maio. Segundo a Folha,
"Promotoria pede busca e apreensão contra grupo de apoiadores de
Bolsonaro. Objetivo da ação é procurar armas de fogo no acampamento do
movimento 300 do Brasil".
O jornal informa que o Ministério Público do Distrito Federal
ingressou na quarta-feira (13) com ação civil pública contra os líderes do
movimento '300 do Brasil' – uma seita fascista que apoia o "capetão"
Bolsonaro e prega o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF)
e volta da ditadura militar.
A ação do MP foi assinada pelos promotores Flávio Milhomem e Nísio
Tostes. Eles pedem o fim imediato do acampamento, operações de busca e
apreensão no local e a revista pessoal em integrantes do movimento para
encontrar armas de fogo em situação irregular.
Os promotores descrevem a seita como uma "milícia
armada" e afirmam que sua presença na capital federal “representa
inequívoco dano à ordem e segurança públicas". A ação também coloca a
patética Sara Winter, autointitulada líder da seita, na posição de ré. Só
faltou pedir a prisão dela e dos outros terroristas!
O que prega Sara Winter?
Em entrevista à Folha, a chefona do grupo terrorista
"reconheceu que alguns integrantes do 300 do Brasil possuíam armas de
fogo... Mas ressaltou que elas eram usadas para a defesa de membros do
acampamento e não nas atividades de militância". Sara Winter é uma
oportunista perigosa, sem qualquer escrúpulo.
Já em uma live no YouTube na quinta-feira (14) , após a decisão do
MP, ela deixou explícito que o acampamento “300 pelo Brasil” é só o primeiro
passo de um projeto maior da organização de extrema-direita, com a finalidade
de “ocupar as ruas” e “colocar medo nas pessoas” que contrariam o bolsonarismo.
Ela ainda lamentou que os brasileiros não portem armas de fogo,
como nos EUA, e incentivou escrachos com direito a “estrume na porta” do
ministro Gilmar Mendes, do STF, e outras ações contra representantes do
Judiciário e do Legislativo. Ela também desancou a decisão dos promotores do
Distrito Federal.
“A gente entende que se faz mudança por vias do respeito ou por
vias do medo... Foi isso que eu aprendi na Ucrânia e é isso que estou ensinando
aqui: como conseguimos derrubar uma ditadura mesmo sem utilizar armas”,
teorizou. Sara Winter diz ter iniciado sua militância no grupo Femen e ser
“formada na Ucrânia”.
Ela também insinuou que seu grupelho possui os endereços de
autoridades públicas em Brasília. E afirmou que estimula seus seguidores a
praticarem atos de escracho. “Compra 20 quilos de estrume e joga na porta do
Gilmar Mendes, na porta do Doria, do Witzel. Merda se joga na merda. Lixo se
joga no lixo”, esbravejou.
Investigação e punição exemplar
Diante desses fatos graves, o Instituto Sou da Paz encaminhou
parecer sobre a ação do grupelho à Câmara Legislativa do Distrito Federal, ao
Ministério Público e à Secretaria de Segurança Pública. O parecer aponta haver
indícios de crimes em função do porte de armas no acampamento.
Para o instituto, a seita viola o artigo 5º da Constituição e está
enquadrado no artigo 288 do Código Penal, que trata de grupos paramilitares.
"O parecer também rebate a declaração da líder Sara Winter, em relação aos
CACs, que teriam autorização para o porte de armas".
Parabéns colega pelo trabalho. Um prazer ter encontrado seu blog em pesquisa que fiz pelo Google. Conteúdo diferenciado e bem elaborado.
ResponderExcluirPor oportuno, quero lhe convidar para conhecer meu novo blog *** www.enfoqueextrajudicial.com.br *** Será um honra te ver seguindo lá o meu novo trabalho.