Por Jeferson Miola, em seu blog:
Seria impróprio, além de ofensivo à memória dos construtores de Brasília, chamar de reunião ministerial o evento grotesco de 22 de abril protagonizado pela facção que ocupa o Palácio do Planalto. A pauta, a atmosfera mafiosa e a abundância de crimes planejados pelos presentes transformam aquele evento numa espécie de “assembléia” da “sociedade do crime”.
O vídeo da “assembléia” mostra como a facção do Planalto planeja e combina em privado os crimes que pratica com impressionante destemor em público, à plena luz do dia – aos olhos da imprensa e ao escrutínio da população e de todas instituições ameaçadas, como o Congresso e o STF que, aliás, reagem com notável tibieza e covardia:
1- Bolsonaro defendeu o armamento da população “porque é fácil ter uma ditadura no Brasil” – além de prestigiar atos inconstitucionais que pedem “intervenção militar com Bolsonaro no poder”, Bolsonaro sustenta de modo permanente uma retórica coerente com as decisões ilegais de favorecimento do armamento da população e de revogação das portarias do Exército sobre rastreabilidade e controle de munições e armas. As milícias e o crime organizado agradecem;
2- o ministro da educação propôs mandar “os 11 vagabundos” do STF para a cadeia – bandeira defendida pelo filho Zero-2 e pela matilha fascista nos atos inconstitucionais em frente ao QG do Exército [19/4] e do Planalto [3/5] e referendados pelas Forças Armadas;
4- o ministro do turismo propôs a abertura de cassinos no país – proposta que é coerente com a leniência do governo com os jogos de azar, bingos e caça-níqueis, que é um ramo que se comunica com o crime organizado, o narcotráfico e a lavagem de dinheiro.
O que se assistiu e se ouviu no vídeo, portanto, não difere em nada da realidade de atentados permanentes que são perpetrados pelo governo e matilha fascista contra a Constituição, as Leis, as instituições e o Estado de Direito desde que Bolsonaro assumiu o poder.
No vídeo, também se assistiu Sérgio Moro comportando-se como cúmplice da facção durante todo período em que serviu ao chefe genocida e testemunhou em silêncio muitas práticas criminosas, pela última vez naquela “assembléia” de 22 de abril.
Como ministro responsável pelos assuntos atinentes à Justiça, ao Direito e ao Judiciário, no mínimo Moro deveria ter advertido os colegas de facção de que estavam incorrendo em práticas criminosas. Ele, porém, fez como sempre fez: silenciou, se omitiu e prevaricou.
Nem mesmo a indiferença da “assembléia” com a epidemia do coronavírus deve surpreender. Esta negligência criminosa é coerente com a sabotagem e a irresponsabilidade do governo, que faz Bolsonaro ser mundialmente classificado como sociopata e genocida.
Ninguém de boa-fé pode se surpreender com o que assistiu e ouviu; nem mesmo a burguesia e sua mídia que, a despeito do apelo democrático pelo #EleNão! brandido no Brasil e em várias partes do mundo, ainda assim decidiu aboletar o fascista no Planalto.
Durante a eleição de 2018 muito se alertou acerca das ameaças antidemocráticas e fascistas do Bolsonaro, e também sobre os vínculos dele e da sua família com corrupção, milícias, submundo do crime, agentes da repressão e com o porão fétido da caserna.
Bolsonaro mostra que o fascismo não tem limite; ele não esconde a natureza destrutiva e genocida do projeto que mergulha o país num precipício sem fim.
O grave nisso tudo é o mergulho de cabeça dos militares na política com a nítida mensagem de que as Forças Armadas apoiam Bolsonaro nesta guerra que se inicia contra a Suprema Corte, mas evoluirá para uma guerra geral e total, até mortificar o último sinal vital da democracia, quando então os militares consolidam a ditadura.
Nunca antes um golpe fascista foi tão anunciado, tão televisionado e tão replicado nas mídias sociais.
Seria impróprio, além de ofensivo à memória dos construtores de Brasília, chamar de reunião ministerial o evento grotesco de 22 de abril protagonizado pela facção que ocupa o Palácio do Planalto. A pauta, a atmosfera mafiosa e a abundância de crimes planejados pelos presentes transformam aquele evento numa espécie de “assembléia” da “sociedade do crime”.
O vídeo da “assembléia” mostra como a facção do Planalto planeja e combina em privado os crimes que pratica com impressionante destemor em público, à plena luz do dia – aos olhos da imprensa e ao escrutínio da população e de todas instituições ameaçadas, como o Congresso e o STF que, aliás, reagem com notável tibieza e covardia:
1- Bolsonaro defendeu o armamento da população “porque é fácil ter uma ditadura no Brasil” – além de prestigiar atos inconstitucionais que pedem “intervenção militar com Bolsonaro no poder”, Bolsonaro sustenta de modo permanente uma retórica coerente com as decisões ilegais de favorecimento do armamento da população e de revogação das portarias do Exército sobre rastreabilidade e controle de munições e armas. As milícias e o crime organizado agradecem;
2- o ministro da educação propôs mandar “os 11 vagabundos” do STF para a cadeia – bandeira defendida pelo filho Zero-2 e pela matilha fascista nos atos inconstitucionais em frente ao QG do Exército [19/4] e do Planalto [3/5] e referendados pelas Forças Armadas;
3- o ministro do meio ambiente propôs “passar uma boiada” de crimes contra a cultura, o meio ambiente e a agricultura sustentável enquanto a sociedade está “distraída” pela pandemia – que é exatamente o que ele faz, em articulação com grileiros e jagunços, na devastação da Amazônia e na dizimação das populações originárias, dos assentamentos agrários e dos quilombolas;
4- o ministro do turismo propôs a abertura de cassinos no país – proposta que é coerente com a leniência do governo com os jogos de azar, bingos e caça-níqueis, que é um ramo que se comunica com o crime organizado, o narcotráfico e a lavagem de dinheiro.
O que se assistiu e se ouviu no vídeo, portanto, não difere em nada da realidade de atentados permanentes que são perpetrados pelo governo e matilha fascista contra a Constituição, as Leis, as instituições e o Estado de Direito desde que Bolsonaro assumiu o poder.
No vídeo, também se assistiu Sérgio Moro comportando-se como cúmplice da facção durante todo período em que serviu ao chefe genocida e testemunhou em silêncio muitas práticas criminosas, pela última vez naquela “assembléia” de 22 de abril.
Como ministro responsável pelos assuntos atinentes à Justiça, ao Direito e ao Judiciário, no mínimo Moro deveria ter advertido os colegas de facção de que estavam incorrendo em práticas criminosas. Ele, porém, fez como sempre fez: silenciou, se omitiu e prevaricou.
Nem mesmo a indiferença da “assembléia” com a epidemia do coronavírus deve surpreender. Esta negligência criminosa é coerente com a sabotagem e a irresponsabilidade do governo, que faz Bolsonaro ser mundialmente classificado como sociopata e genocida.
Ninguém de boa-fé pode se surpreender com o que assistiu e ouviu; nem mesmo a burguesia e sua mídia que, a despeito do apelo democrático pelo #EleNão! brandido no Brasil e em várias partes do mundo, ainda assim decidiu aboletar o fascista no Planalto.
Durante a eleição de 2018 muito se alertou acerca das ameaças antidemocráticas e fascistas do Bolsonaro, e também sobre os vínculos dele e da sua família com corrupção, milícias, submundo do crime, agentes da repressão e com o porão fétido da caserna.
Bolsonaro mostra que o fascismo não tem limite; ele não esconde a natureza destrutiva e genocida do projeto que mergulha o país num precipício sem fim.
O grave nisso tudo é o mergulho de cabeça dos militares na política com a nítida mensagem de que as Forças Armadas apoiam Bolsonaro nesta guerra que se inicia contra a Suprema Corte, mas evoluirá para uma guerra geral e total, até mortificar o último sinal vital da democracia, quando então os militares consolidam a ditadura.
Nunca antes um golpe fascista foi tão anunciado, tão televisionado e tão replicado nas mídias sociais.
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