Foto: EFE |
O assassinato de George Floyd, um cidadão negro, desarmado e indefeso, por um policial branco, há 9 dias (em 25 de maio), em Minneapolis (Minnesota, EUA), foi o estopim do levante que incendeia as cidades dos EUA desde então.
Massivos protestos antirracistas, por direitos civis e contra a barbárie policial incendeiam pelo menos centenas de cidades em todo o país – incluindo a capital, Washington, e as maiores, Nova York e Los Angeles.
A extensão da rebelião é tal que muitos a comparam aos movimentos de 1968 e 1969, que lutavam pela igualdade racial, por direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Com a diferença de que naquela época não havia a pandemia do Covid-19, que hoje obriga ao isolamento social para conter o coronavírus.
Os manifestantes enfrentam hoje dois desafios – o vírus e a violenta repressão policial – na luta contra esse velho inimigo da igualdade nos EUA, o virulenta, cruel e desumano racismo, que foi limitado, mas não abolido plenamente desde o grande movimento da década de 1960. E permanece como o grande espantalho da democracia nos Estados Unidos.
A crônica sangrenta dessa violência social, expressa ultimamente na barbárie policial – mas não só nela, havendo notícias de ações bárbaras contra cidadãos negros por organizações como a Ku Klux Klan (KKK), a criminosa associação fascista de exaltação supremacia branca, que ainda tem milhares de aderentes nos Estados Unidos – tem sido evidenciada na série de frequentes assassinatos de homens e mulheres negras nos Estados Unidos.
Os protestos envolvem gente de toda origem, quase sempre os mais pobres – a parcela da população em que negros e outros não brancos são a grande maioria. Sua raiva antirracista é potencializada pelo desemprego, que beira os 40 milhões de pessoas, e pela fragilidade evidenciada na crise sanitária atual, quando a ausência de serviços de saúde pública faz deles a maioria das vítimas. Cuja revolta cresce ante a ameaça do presidente Donald Trump – que não disfarça seu racismo – de transformar o Exército em milícia repressiva caso as autoridades locais não tomem contra os protestos medidas de repressão que sejam, em sua opinião, severas o suficiente contra o movimento que chamou de “terrorista”.
Na conjuntura atual, de crescimento da extrema direita, do racismo e da xenofobia, os protestos que tomam as ruas nos Estados Unidos são a expressão da luta pela democracia. Eles se espraiam pelo mundo, como foi visto esta semana em movimento semelhante em Paris, na Austrália, em países da África e também no Brasil.
Embora temerários ante a crise do coronavírus, são movimentos de caráter democrático, em que os povos – como Marx disse em 1871 dos revoltosos da Comuna de Paris em sua obra A luta de classes na França – tentam tomar o céu de assalto. Sua coragem e determinação devem ser saudada pelos democratas de todos os cantos.
Massivos protestos antirracistas, por direitos civis e contra a barbárie policial incendeiam pelo menos centenas de cidades em todo o país – incluindo a capital, Washington, e as maiores, Nova York e Los Angeles.
A extensão da rebelião é tal que muitos a comparam aos movimentos de 1968 e 1969, que lutavam pela igualdade racial, por direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Com a diferença de que naquela época não havia a pandemia do Covid-19, que hoje obriga ao isolamento social para conter o coronavírus.
Os manifestantes enfrentam hoje dois desafios – o vírus e a violenta repressão policial – na luta contra esse velho inimigo da igualdade nos EUA, o virulenta, cruel e desumano racismo, que foi limitado, mas não abolido plenamente desde o grande movimento da década de 1960. E permanece como o grande espantalho da democracia nos Estados Unidos.
A crônica sangrenta dessa violência social, expressa ultimamente na barbárie policial – mas não só nela, havendo notícias de ações bárbaras contra cidadãos negros por organizações como a Ku Klux Klan (KKK), a criminosa associação fascista de exaltação supremacia branca, que ainda tem milhares de aderentes nos Estados Unidos – tem sido evidenciada na série de frequentes assassinatos de homens e mulheres negras nos Estados Unidos.
Os protestos envolvem gente de toda origem, quase sempre os mais pobres – a parcela da população em que negros e outros não brancos são a grande maioria. Sua raiva antirracista é potencializada pelo desemprego, que beira os 40 milhões de pessoas, e pela fragilidade evidenciada na crise sanitária atual, quando a ausência de serviços de saúde pública faz deles a maioria das vítimas. Cuja revolta cresce ante a ameaça do presidente Donald Trump – que não disfarça seu racismo – de transformar o Exército em milícia repressiva caso as autoridades locais não tomem contra os protestos medidas de repressão que sejam, em sua opinião, severas o suficiente contra o movimento que chamou de “terrorista”.
Na conjuntura atual, de crescimento da extrema direita, do racismo e da xenofobia, os protestos que tomam as ruas nos Estados Unidos são a expressão da luta pela democracia. Eles se espraiam pelo mundo, como foi visto esta semana em movimento semelhante em Paris, na Austrália, em países da África e também no Brasil.
Embora temerários ante a crise do coronavírus, são movimentos de caráter democrático, em que os povos – como Marx disse em 1871 dos revoltosos da Comuna de Paris em sua obra A luta de classes na França – tentam tomar o céu de assalto. Sua coragem e determinação devem ser saudada pelos democratas de todos os cantos.
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