Por Altamiro Borges
A situação do governador Wilson Witzel – o facínora que faz dancinhas macabras para comemorar mortes e esbraveja que "a polícia vai mirar na cabecinha e... fogo" – está cada dia mais complicada. Até o DEM já discute se apoia o pedido do seu impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“O DEM, de Rodrigo Maia e Eduardo Paes, se divide sobre aderir ao processo de afastamento de Witzel (PSC). Maia, segundo relatos, pede calma, já Paes advoga pelo desembarque. O partido indicou o secretário de infraestrutura do Rio do Janeiro", informa a Folha. O fato concreto é que o fascista está no alvo!
Wilson Witzel, que era todo metido a valentão, agora se mostra fragilizado e acuado. Nesta quarta-feira (3), ele exonerou o advogado Lucas Tristão, que comandou sua meteórica campanha eleitoral em 2018 e era seu braço direito. O agora ex-secretário de Desenvolvimento Econômico é acusado em esquemas fraudulentos.
10 pedidos de impeachment na Alerj
Com mais essa crise, Wilson Witzel já soma dez pedidos de impeachment na Alerj desde o início da Operação Placebo, da qual ele é alvo junto com a primeira-dama Helena Witzel. Ele teve também as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), cujo relatório precisa agora da aprovação dos deputados estaduais.
Caso o relatório seja referendado, o governador ficará inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Na terça-feira (2), Wilson Witzel teve um sinal preocupante do rápido esfacelamento da sua base na Assembleia Legislativa, quando foi derrotado em 17 dos 18 vetos que apresentou a um projeto.
Até parece que o governo está em fim de feira. Além da exoneração do lobista Lucas Tristão, o governador também defenestrou da Casa Civil o ex-deputado André Moura (PSC), que era tido como todo poderoso no governo como responsável pela interlocução com os deputados estaduais. Agora, nem pontes sobraram!
General Heleno e os políticos “éticos”
Wilson Witzel, um ilustre desconhecido, foi eleito governador pegando carona na onda direitista que afunda o país nos últimos anos. O oportunista vestiu a camisa do bolsonarismo em 2018 – até subiu no palanque dos trogloditas no dia em que destruíram a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco.
Uma notinha da Época lembra que ele virou a opção da ultradireita no pleito. Até o general Augusto Heleno, esse fascista de farda – que a revista chama de “encrenqueiro ministro de Jair Bolsonaro –, apoiou de forma entusiástica sua candidatura conforme registrado em vídeo:
"Povo fluminense, o doutor Wilson Witzel, candidato a governador do Rio de Janeiro, número 20, faz parte desse esforço para modificar o panorama da política brasileira. Ele é um homem de vida ilibada, íntegro, altamente competente e preparado, e que poderá fazer um grande governo no Rio de Janeiro.
Não tem ficha suja, nunca se envolveu em nenhuma falcatrua. É um homem que tem grandes ideais e pode ajudar muito a recuperação desse estado maravilhoso que é a vitrine do Brasil. Vamos ajudá-lo, vamos elegê-lo, porque nós teremos orgulho do governador do Rio de Janeiro".
Sua desastrosa gestão tem sido marcada pela violência policial – que mata crianças e jovens inocentes – e pelas bravatas contra a corrupção. O egocêntrico e midiático governador adora se travestir de “ético”. Em dezembro último, por exemplo, ele criticou os “governadores corruptos e inescrupulosos que praticamente destruíram a economia do Rio” durante a cerimônia de posse do chefe da Polícia Federal. O evento festivo contou com a presença de outro metido a justiceiro, o juiz Marcelo Bretas – seu amigão.
Quem vai primeiro pra cadeia?
Agora, Wilson Witzel passou da posição de pedra para vitrine. Ele é investigado por fraudes na contratação de uma organização social para a montagem e gestão de hospitais de campanha no combate à Covid-19. O Ministério Público Federal inclusive já ligou a primeira-dama Helena Witzel ao esquema criminoso.
Brigado com seu “padrinho” Jair Bolsonaro, ele até virou alvo de operações suspeitas. Numa ação estranha e espalhafatosa, a Polícia Federal inclusive já “visitou” sua residência oficial. Nesta semana, o vingativo “capetão” insinuou que o governador irá “brevemente” para a cadeia. No estilo briga de quadrilha, Wilson Witzel reagiu:
"Essa prisão que o presidente deseja para mim não acontecerá. Ele precisa ficar mais preocupado com o que tem praticado, tensionando as instituições, sendo investigado por prevaricação, falsidade ideológica, fake news... Quem deve estar preocupado com uma prisão é ele”, disse em entrevista à rádio Gaúcha.
A conferir quem está com a razão. Também vale torcida!
A situação do governador Wilson Witzel – o facínora que faz dancinhas macabras para comemorar mortes e esbraveja que "a polícia vai mirar na cabecinha e... fogo" – está cada dia mais complicada. Até o DEM já discute se apoia o pedido do seu impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“O DEM, de Rodrigo Maia e Eduardo Paes, se divide sobre aderir ao processo de afastamento de Witzel (PSC). Maia, segundo relatos, pede calma, já Paes advoga pelo desembarque. O partido indicou o secretário de infraestrutura do Rio do Janeiro", informa a Folha. O fato concreto é que o fascista está no alvo!
Wilson Witzel, que era todo metido a valentão, agora se mostra fragilizado e acuado. Nesta quarta-feira (3), ele exonerou o advogado Lucas Tristão, que comandou sua meteórica campanha eleitoral em 2018 e era seu braço direito. O agora ex-secretário de Desenvolvimento Econômico é acusado em esquemas fraudulentos.
10 pedidos de impeachment na Alerj
Com mais essa crise, Wilson Witzel já soma dez pedidos de impeachment na Alerj desde o início da Operação Placebo, da qual ele é alvo junto com a primeira-dama Helena Witzel. Ele teve também as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), cujo relatório precisa agora da aprovação dos deputados estaduais.
Caso o relatório seja referendado, o governador ficará inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Na terça-feira (2), Wilson Witzel teve um sinal preocupante do rápido esfacelamento da sua base na Assembleia Legislativa, quando foi derrotado em 17 dos 18 vetos que apresentou a um projeto.
Até parece que o governo está em fim de feira. Além da exoneração do lobista Lucas Tristão, o governador também defenestrou da Casa Civil o ex-deputado André Moura (PSC), que era tido como todo poderoso no governo como responsável pela interlocução com os deputados estaduais. Agora, nem pontes sobraram!
General Heleno e os políticos “éticos”
Wilson Witzel, um ilustre desconhecido, foi eleito governador pegando carona na onda direitista que afunda o país nos últimos anos. O oportunista vestiu a camisa do bolsonarismo em 2018 – até subiu no palanque dos trogloditas no dia em que destruíram a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco.
Uma notinha da Época lembra que ele virou a opção da ultradireita no pleito. Até o general Augusto Heleno, esse fascista de farda – que a revista chama de “encrenqueiro ministro de Jair Bolsonaro –, apoiou de forma entusiástica sua candidatura conforme registrado em vídeo:
"Povo fluminense, o doutor Wilson Witzel, candidato a governador do Rio de Janeiro, número 20, faz parte desse esforço para modificar o panorama da política brasileira. Ele é um homem de vida ilibada, íntegro, altamente competente e preparado, e que poderá fazer um grande governo no Rio de Janeiro.
Não tem ficha suja, nunca se envolveu em nenhuma falcatrua. É um homem que tem grandes ideais e pode ajudar muito a recuperação desse estado maravilhoso que é a vitrine do Brasil. Vamos ajudá-lo, vamos elegê-lo, porque nós teremos orgulho do governador do Rio de Janeiro".
Sua desastrosa gestão tem sido marcada pela violência policial – que mata crianças e jovens inocentes – e pelas bravatas contra a corrupção. O egocêntrico e midiático governador adora se travestir de “ético”. Em dezembro último, por exemplo, ele criticou os “governadores corruptos e inescrupulosos que praticamente destruíram a economia do Rio” durante a cerimônia de posse do chefe da Polícia Federal. O evento festivo contou com a presença de outro metido a justiceiro, o juiz Marcelo Bretas – seu amigão.
Quem vai primeiro pra cadeia?
Agora, Wilson Witzel passou da posição de pedra para vitrine. Ele é investigado por fraudes na contratação de uma organização social para a montagem e gestão de hospitais de campanha no combate à Covid-19. O Ministério Público Federal inclusive já ligou a primeira-dama Helena Witzel ao esquema criminoso.
Brigado com seu “padrinho” Jair Bolsonaro, ele até virou alvo de operações suspeitas. Numa ação estranha e espalhafatosa, a Polícia Federal inclusive já “visitou” sua residência oficial. Nesta semana, o vingativo “capetão” insinuou que o governador irá “brevemente” para a cadeia. No estilo briga de quadrilha, Wilson Witzel reagiu:
"Essa prisão que o presidente deseja para mim não acontecerá. Ele precisa ficar mais preocupado com o que tem praticado, tensionando as instituições, sendo investigado por prevaricação, falsidade ideológica, fake news... Quem deve estar preocupado com uma prisão é ele”, disse em entrevista à rádio Gaúcha.
A conferir quem está com a razão. Também vale torcida!
esse fascista de farda?ou de pijama?
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