Por Fernando Brito, em seu blog:
São tantas e tão públicas as manifestações de violência policial e parapolicial – como a estúpida agressão à médica espancada no Grajaú – que é desnecessário ficar repetindo-as aqui.
Importa mais que se perceba que chegamos a isso pela a glorificação da polícia, sob o argumento de que ela deveria ter poderes extralegais, o poder se “sentar o dedo em vagabundo” e que fazê-la seguir os estritos limites da lei seria emasculá-la.
Toda esta história é conhecida na política – especialmente aqui o Rio, onde se tornou uma “verdade” praticamente incontestável, sob pena se quem o fizesse tornar-se politicamente ‘maldito’.
Agora, porém, ela adquire uma gravidade maior.
As matilhas bolsonaristas – que durante muito tempo chamamos, quase com piedade, de “minions”, como se fossem apenas idiotas – tornaram-se, na prática, esquadrões da brutalidade.
São elas, não um imbecil psicopata, que os militares vão levar ao poder absoluto, se persistirem a dar respaldo a um governo que, em todos os sentidos menos o da ofensiva autoritária, fracassou rotundamente.
Um fracasso que só se ampliará, pela incapacidade de deixar de lado uma política de destruição de direitos, de empregos e de renda mesmo quando – e está longe ainda o dia – as atividades puderem ser retomadas.
Cacifados pelo Exército Brasileiro, eles vão bater, gritar, intimidar, numa escalada de selvageria que este país nunca assistiu.
São tantas e tão públicas as manifestações de violência policial e parapolicial – como a estúpida agressão à médica espancada no Grajaú – que é desnecessário ficar repetindo-as aqui.
Importa mais que se perceba que chegamos a isso pela a glorificação da polícia, sob o argumento de que ela deveria ter poderes extralegais, o poder se “sentar o dedo em vagabundo” e que fazê-la seguir os estritos limites da lei seria emasculá-la.
Toda esta história é conhecida na política – especialmente aqui o Rio, onde se tornou uma “verdade” praticamente incontestável, sob pena se quem o fizesse tornar-se politicamente ‘maldito’.
Agora, porém, ela adquire uma gravidade maior.
As matilhas bolsonaristas – que durante muito tempo chamamos, quase com piedade, de “minions”, como se fossem apenas idiotas – tornaram-se, na prática, esquadrões da brutalidade.
São elas, não um imbecil psicopata, que os militares vão levar ao poder absoluto, se persistirem a dar respaldo a um governo que, em todos os sentidos menos o da ofensiva autoritária, fracassou rotundamente.
Um fracasso que só se ampliará, pela incapacidade de deixar de lado uma política de destruição de direitos, de empregos e de renda mesmo quando – e está longe ainda o dia – as atividades puderem ser retomadas.
Cacifados pelo Exército Brasileiro, eles vão bater, gritar, intimidar, numa escalada de selvageria que este país nunca assistiu.
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