Foto do site do SMC |
Trabalhadores da Renault de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, decretaram greve por tempo indeterminado contra a demissão de 750 funcionários da unidade. A paralisação foi aprovada por unanimidade na noite da terça (21) em assembleia na porta da fábrica.
Desde o início da pandemia, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) encontra dificuldades de negociar com a empresa alternativas para manter os empregos.
Proposta
No entanto, na última sexta, dia 17, a categoria foi surpreendida com o anúncio de Plano de Demissão Voluntária (PDV). A intenção é fechar 800 postos de trabalho. Para quem permanecer, a montadora propõe suspensão de reajuste salarial. Em lugar do reajuste, pagamento de abono.
No mesmo dia, a proposta foi reprovada por ampla maioria dos trabalhadores em assembleia na porta da fábrica. A planta emprega 7.300 metalúrgicos. “A oferta é ruim para trabalhadores que saem e ruim para os trabalhadores que ficam”, afirmou Sérgio Butka, presidente do SMC.
Reestruturação
No mesmo dia, a proposta foi reprovada por ampla maioria dos trabalhadores em assembleia na porta da fábrica. A planta emprega 7.300 metalúrgicos. “A oferta é ruim para trabalhadores que saem e ruim para os trabalhadores que ficam”, afirmou Sérgio Butka, presidente do SMC.
Reestruturação
A Renault alega que diante da queda na demanda, causada pela pandemia do novo coronavírus, foi anunciado em maio um plano de reestruturação, que inclui o corte de cerca de 15 mil postos de trabalho em todo o mundo.
Sérgio rebate o argumento. "Queremos deixar claro nosso repúdio pela forma que a empresa tem agido, mesmo recebendo incentivos fiscais do governo do estado para gerar e também manter emprego", ressalta Sérgio Butka.
O dirigente afirma que enquanto a empresa não voltar a negociar com o Sindicato para reverter a situação, a mobilização vai continuar. Ele completa: “O Sindicato continua aberto a negociar e lutaremos para alcançar uma relação capital-trabalho mais harmoniosa".
Centrais
Sérgio rebate o argumento. "Queremos deixar claro nosso repúdio pela forma que a empresa tem agido, mesmo recebendo incentivos fiscais do governo do estado para gerar e também manter emprego", ressalta Sérgio Butka.
O dirigente afirma que enquanto a empresa não voltar a negociar com o Sindicato para reverter a situação, a mobilização vai continuar. Ele completa: “O Sindicato continua aberto a negociar e lutaremos para alcançar uma relação capital-trabalho mais harmoniosa".
Centrais
Em nota, divulgada quarta (22), onze Centrais Sindicais prestam solidariedade à greve da categoria. No texto, sindicalistas se colocam à disposição dos metalúrgicos a fim de promover manifestações nas lojas da Renault, para denunciar à sociedade a insensibilidade da empresa. Clique aqui e leia o documento.
Mais - Acesse o site do SMC.
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