Por Altamiro Borges
O filósofo de orifício Olavo de Carvalho teve sua conta bloqueada na plataforma de pagamento online PayPal na semana passada. De imediato, o guru de Bolsonaro – que usa o fantasma do comunismo para amedrontar e extorquir seus fanáticos seguidores – disparou nas redes sociais que foi vítima de uma “ação comunista”.
A multinacional PayPal é dos canais usados pelo fascista para receber pagamentos por seus cursos. A outra é a PagSeguro, do Grupo UOL – o mesmo que edita a Folha. As duas empresas foram pressionadas nos últimos dias pelo movimento Sleeping Giants-Brasil a boicotar difusores de fake news e de campanhas de ódio.
Incita “ódio, violência e racismo”
O movimento Sleeping Giants, que teve origem nos EUA, denunciou que Olavo de Carvalho desrespeitou a política do PayPal ao incitar “ódio, violência, racismo ou outras formas de intolerância discriminatória”. O bloqueio da conta, não confirmado pela empresa, gerou a revolta do guru do bolsonarismo.
Pelas redes sociais, ele confirmou o cancelamento de sua conta pelo PayPal e acusou os "comunistas" pela derrubada de seu perfil na plataforma. “Eis o tipo de debate democrático que os comunistas praticam: tanto se esforçaram, que conseguiram fechar a minha conta do PayPal”, choramingou o fascista metido a valentão.
Já a empresa PagSeguro, do UOL, segue fazendo as cobranças online e os pagamentos ao filósofo de orifícios e alega que isto se dá em respeito à liberdade de expressão. A Folha até fez longa matéria com “advogados e especialistas do mercado” criticando a “prática discriminatória” da concorrente PayPal.
O falso juízo de valor do PagSeguro
A revista Época aproveitou o caso para tirar uma casquinha na nota intitulada “Uma avenida para Olavo de Carvalho no PagSeguro”. Ela ironiza: “Apesar do PayPal ter desativado a conta do guru do ódio bolsonarista, a empresa brasileira continua permitindo que ele use o serviço para receber pagamentos por seus cursos”.
“Alertado pelo Sleeping Giants, movimento que cobra empresas que anunciam ou lucram com produtores de fake news e discursos de ódio, o PagSeguro afirmou que permite a oferta de qualquer produto que não seja proibido por lei”.
“Entretanto, Olavo viola o item oitavo da política do PagSeguro, que proíbe atividades como ‘usar linguagem ou imagem ou transmitir ou propagar mensagem ou material que denotem ou promovam o preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, ou que incitem à violência ou ao ódio’ e ‘agir contrariamente à moral e aos bons costumes’. Não se trata, portanto, de fazer juízo de valor”.
O filósofo de orifício Olavo de Carvalho teve sua conta bloqueada na plataforma de pagamento online PayPal na semana passada. De imediato, o guru de Bolsonaro – que usa o fantasma do comunismo para amedrontar e extorquir seus fanáticos seguidores – disparou nas redes sociais que foi vítima de uma “ação comunista”.
A multinacional PayPal é dos canais usados pelo fascista para receber pagamentos por seus cursos. A outra é a PagSeguro, do Grupo UOL – o mesmo que edita a Folha. As duas empresas foram pressionadas nos últimos dias pelo movimento Sleeping Giants-Brasil a boicotar difusores de fake news e de campanhas de ódio.
Incita “ódio, violência e racismo”
O movimento Sleeping Giants, que teve origem nos EUA, denunciou que Olavo de Carvalho desrespeitou a política do PayPal ao incitar “ódio, violência, racismo ou outras formas de intolerância discriminatória”. O bloqueio da conta, não confirmado pela empresa, gerou a revolta do guru do bolsonarismo.
Pelas redes sociais, ele confirmou o cancelamento de sua conta pelo PayPal e acusou os "comunistas" pela derrubada de seu perfil na plataforma. “Eis o tipo de debate democrático que os comunistas praticam: tanto se esforçaram, que conseguiram fechar a minha conta do PayPal”, choramingou o fascista metido a valentão.
Já a empresa PagSeguro, do UOL, segue fazendo as cobranças online e os pagamentos ao filósofo de orifícios e alega que isto se dá em respeito à liberdade de expressão. A Folha até fez longa matéria com “advogados e especialistas do mercado” criticando a “prática discriminatória” da concorrente PayPal.
O falso juízo de valor do PagSeguro
A revista Época aproveitou o caso para tirar uma casquinha na nota intitulada “Uma avenida para Olavo de Carvalho no PagSeguro”. Ela ironiza: “Apesar do PayPal ter desativado a conta do guru do ódio bolsonarista, a empresa brasileira continua permitindo que ele use o serviço para receber pagamentos por seus cursos”.
“Alertado pelo Sleeping Giants, movimento que cobra empresas que anunciam ou lucram com produtores de fake news e discursos de ódio, o PagSeguro afirmou que permite a oferta de qualquer produto que não seja proibido por lei”.
“Entretanto, Olavo viola o item oitavo da política do PagSeguro, que proíbe atividades como ‘usar linguagem ou imagem ou transmitir ou propagar mensagem ou material que denotem ou promovam o preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, ou que incitem à violência ou ao ódio’ e ‘agir contrariamente à moral e aos bons costumes’. Não se trata, portanto, de fazer juízo de valor”.
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