IPCA-15, setembro/2020 — Foto: Economia G1 |
Saíram hoje dois índices de inflação: o IPCA-15, do IBGE, que subiu 0,45% (o dobro dos 0,23% de agosto) e o IPC-Semanal, da Fundação Getúlio Vargas, que marcou uma subida de 0,7%.
A diferença entre os dois índices, em grande parte, explica-se pelo período de coleta de preços: o do IBGE mediu a variação entre 14 de agosto e 11 de setembro, enquanto o da FGV registra a variação de preços registrada entre os dias 23 de agosto e 22 de setembro, ambos comparados a período igual um mês antes.
O que isso quer dizer? É que o processo de alta de preços ao consumidor não parou de crescer e isso, com alta probabilidade, leva a inflação oficial para uma taxa superior aos 0,24% de agosto.
A pressão sobre o câmbio, portanto, não está cedendo (neste momento o dólar passa de R$ 5,52) e seguirão as pressões sobre os juros, que, neste momento, estão negativos, empurrando o dinheiro para o consumo combalido pela perda de emprego e renda.
O dólar acaba criando mais distorção nos preços dos produtos exportáveis (óleo de soja, açúcar, carnes etc) e nas matérias primas industriais que dependem de importações.
Nunca antes tivemos uma disparidade tão grande entre os preços do atacado (13,43% no ano, pela FGV) e os do varejo e isso sempre acaba estourando do lado mais fraco.
A diferença entre os dois índices, em grande parte, explica-se pelo período de coleta de preços: o do IBGE mediu a variação entre 14 de agosto e 11 de setembro, enquanto o da FGV registra a variação de preços registrada entre os dias 23 de agosto e 22 de setembro, ambos comparados a período igual um mês antes.
O que isso quer dizer? É que o processo de alta de preços ao consumidor não parou de crescer e isso, com alta probabilidade, leva a inflação oficial para uma taxa superior aos 0,24% de agosto.
A pressão sobre o câmbio, portanto, não está cedendo (neste momento o dólar passa de R$ 5,52) e seguirão as pressões sobre os juros, que, neste momento, estão negativos, empurrando o dinheiro para o consumo combalido pela perda de emprego e renda.
O dólar acaba criando mais distorção nos preços dos produtos exportáveis (óleo de soja, açúcar, carnes etc) e nas matérias primas industriais que dependem de importações.
Nunca antes tivemos uma disparidade tão grande entre os preços do atacado (13,43% no ano, pela FGV) e os do varejo e isso sempre acaba estourando do lado mais fraco.
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