Editorial do site Vermelho:
O Pantanal está sendo castigado por um dos maiores incêndios já registrados na região. No fim de semana, autoridades locais disseram que o fogo já destruiu 2,34 milhões de hectares ao longo do ano, ou 15% da área do bioma. Mato Grosso é o estado mais atingido, com 1,26 milhão de hectares, dos quais 128 mil foram registrados de janeiro a junho e 1,13 milhão, de julho a setembro, segundo o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
Nesse outro estado, foram registrados 414 mil hectares de janeiro a junho e 667 mil hectares queimados de julho a setembro, totalizando 1,08 milhão, também segundo o Corpo de Bombeiros do estado. Mais de 14 mil focos de incêndios foram detectados pelos bombeiros de janeiro a setembro deste ano, mais do que o triplo do mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A seca prolongada, sem as cheias provocadas pelos transbordamentos de rios, que são comuns nessa época do ano, o Pantanal vive uma situação incomum. O rio Paraguai, por exemplo, não transbordou e, consequentemente, não houve cheia. Segundo as autoridades de Mato Grosso do Sul, o nível do rio é o sexto mais baixo desde o início dos registros, há 82 anos. As previsões são de que até 18 de setembro não haverá chuva em Mato Grosso do Sul, e as temperaturas continuarão elevadas, com baixa umidade do ar.
Reservas e parques também estão ameaçados, como o Parque Estadual Encontro das Águas, com mais de cem mil hectares. A região já está marcada por cadáveres de animais, como onças, jacarés, veados e aves. Diante da tragédia, o governo federal quase nada fez para reforçar a presença de bombeiros, soldados e brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de equipamentos, sobretudo aeronaves.
Esse é mais um caso em que a ação do governo Bolsonaro provoca mais uma grande tragédia nacional. Com as previsões do desastre, cabia a ele tomar ações preventivas e reforçar o aparato necessário para conter a propagação das chamas. O momento exigia um comando firme, a instalação de um quartel-general em alguma cidade da região para coordenar as operações de combate ao incêndio e de prevenção contra o avanço do fogo.
Mas o que se viu foi o governo mais uma vez de braços cruzados, enquanto a destruição da flora e da fauna ganhava proporções catastrófica. Coube a voluntários se juntarem aos efetivos oficiais que estão no local para suprir em parte a omissão e a irresponsabilidade de Bolsonaro. Ambientalistas também se mobilizaram em campanhas de doações para ajudar na aquisição de meios utilizados na operação.
Bolsonaro e seu governo repetem no Pantanal o mesmo crime que cometeram na Amazônia, ignorando que essas queimadas trazem prejuízos de grande monta. Além da destruição da fauna e da flora em grande escala, há o prejuízo econômico, inclusive em termos de comércio internacional e de investimentos no país.
Nesse outro estado, foram registrados 414 mil hectares de janeiro a junho e 667 mil hectares queimados de julho a setembro, totalizando 1,08 milhão, também segundo o Corpo de Bombeiros do estado. Mais de 14 mil focos de incêndios foram detectados pelos bombeiros de janeiro a setembro deste ano, mais do que o triplo do mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A seca prolongada, sem as cheias provocadas pelos transbordamentos de rios, que são comuns nessa época do ano, o Pantanal vive uma situação incomum. O rio Paraguai, por exemplo, não transbordou e, consequentemente, não houve cheia. Segundo as autoridades de Mato Grosso do Sul, o nível do rio é o sexto mais baixo desde o início dos registros, há 82 anos. As previsões são de que até 18 de setembro não haverá chuva em Mato Grosso do Sul, e as temperaturas continuarão elevadas, com baixa umidade do ar.
Reservas e parques também estão ameaçados, como o Parque Estadual Encontro das Águas, com mais de cem mil hectares. A região já está marcada por cadáveres de animais, como onças, jacarés, veados e aves. Diante da tragédia, o governo federal quase nada fez para reforçar a presença de bombeiros, soldados e brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de equipamentos, sobretudo aeronaves.
Esse é mais um caso em que a ação do governo Bolsonaro provoca mais uma grande tragédia nacional. Com as previsões do desastre, cabia a ele tomar ações preventivas e reforçar o aparato necessário para conter a propagação das chamas. O momento exigia um comando firme, a instalação de um quartel-general em alguma cidade da região para coordenar as operações de combate ao incêndio e de prevenção contra o avanço do fogo.
Mas o que se viu foi o governo mais uma vez de braços cruzados, enquanto a destruição da flora e da fauna ganhava proporções catastrófica. Coube a voluntários se juntarem aos efetivos oficiais que estão no local para suprir em parte a omissão e a irresponsabilidade de Bolsonaro. Ambientalistas também se mobilizaram em campanhas de doações para ajudar na aquisição de meios utilizados na operação.
Bolsonaro e seu governo repetem no Pantanal o mesmo crime que cometeram na Amazônia, ignorando que essas queimadas trazem prejuízos de grande monta. Além da destruição da fauna e da flora em grande escala, há o prejuízo econômico, inclusive em termos de comércio internacional e de investimentos no país.
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