Nem os especuladores estrangeiros acreditam mais no desmoralizado Paulo Guedes. Apesar do ministro da Economia prometer privatizar tudo e entregar o Brasil, o capital externo tira o time do país. Até setembro, a fuga de estrangeiros da Bolsa de Valores foi de R$ 88 bilhões, o dobro de 2019.
De acordo com dados divulgados pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o saldo negativo no ano até 29 de setembro somou R$ 88,2 bilhões. O valor representa o dobro do registrado em todo o ano passado, quando os estrangeiros levaram de volta para casa R$ 44,5 bilhões, registra o Estadão.
Desgastes da imagem do governo
Vários fatores explicam a fuga. Segundo o jornal, "entradas e saídas de capital estrangeiro seguem oscilando, de acordo com o noticiário sobre avanços na vacina contra a Covid... Também entram na conta o risco fiscal, os ruídos do governo e a imagem desgastada da política ambiental".
Porta-vozes dos rentistas ouvidos pelo Estadão apontam "a questão ambiental combinada a ruídos no âmbito político”, como fator determinante da fuga do capital externo. Os abutres financeiros também temem o chamado "risco fiscal". A fuga dos estrangeiros confirma o célere enfraquecimento do ex-czar da economia.
Paulo Guedes está cada dia mais isolado, apanhando de todos os lados. Vale o título do Valor: “Maia reage e chama Guedes de ‘desequilibrado’”. A briga entre o presidente da Câmara Federal, o rentista Rodrigo Maia, e o ultraneoliberal ministro da Economia já preocupa o “capetão”, segundo o jornal da cloaca burguesa.
Marinho, novo queridinho de Bolsonaro
Porta-vozes dos rentistas ouvidos pelo Estadão apontam "a questão ambiental combinada a ruídos no âmbito político”, como fator determinante da fuga do capital externo. Os abutres financeiros também temem o chamado "risco fiscal". A fuga dos estrangeiros confirma o célere enfraquecimento do ex-czar da economia.
Paulo Guedes está cada dia mais isolado, apanhando de todos os lados. Vale o título do Valor: “Maia reage e chama Guedes de ‘desequilibrado’”. A briga entre o presidente da Câmara Federal, o rentista Rodrigo Maia, e o ultraneoliberal ministro da Economia já preocupa o “capetão”, segundo o jornal da cloaca burguesa.
Marinho, novo queridinho de Bolsonaro
Já a Folha tratou no sábado (3) da briga entre o “novo queridinho” do presidente, Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, e o inábil Paulo Guedes. Em tom de futrica, o jornal deu no título: “Marinho critica Guedes a investidores, e ministro da Economia chama colega de desleal, despreparado e fura-teto”.
Segundo a reportagem, num encontro com “analistas de mercado” promovido pela Ativa Investimentos, o “ex-tucano” Rogério Marinho bateu duro no “superministro” da Economia. Os comentários ácidos vazaram e azedaram de vez o clima em Brasília. Até quando o Posto Ipiranga, já sem combustível, seguirá no governo?
Ainda sobre as facadas no laranjal, o jornal lembra que “Guedes já vinha criticando Marinho a interlocutores... Ele usou a palavra ‘picareta’ para dizer que o ministro do Desenvolvimento tenta surfar na popularidade de Bolsonaro, com intenção de ser candidato ao Senado ou ao governo do Rio Grande do Norte”.
"Zona sombria" do impeachment
A briga entre ambos só cresce. Ela veio a público na esbórnia ministerial de abril, quando o governo discutiu medidas para a retomada da economia após a pandemia. Rogério Marinho defendeu a ampliação dos gastos públicos. “Para emplacar a sua visão, ele foi a campo influenciar inclusive a ala militar do governo”.
O camaleônico Marinho, hoje “queridinho do presidente”, foi secretário especial de Paulo Guedes e chefiou o golpe da “deforma” da Previdência. Hoje, ele é seu inimigo. Dizem, inclusive, que também almeja o cargo de czar da economia. Temendo a trairagem do seu ex-serviçal, Paulo Guedes ainda tenta afastá-lo de Bolsonaro.
“Há menos de um mês, em meio a novos atritos, o ministro da Economia disse, sem mencionar nomes, que o presidente Jair Bolsonaro poderia parar na ‘zona sombria’ do impeachment se ouvisse os conselheiros que defendem o descumprimento do teto”.
“Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, para uma zona sombria. Para uma zona de impeachment, para uma zona de irresponsabilidade fiscal, e o presidente sabe disso”, alerta Paulo Guedes. O laranjal está em chamas!
Segundo a reportagem, num encontro com “analistas de mercado” promovido pela Ativa Investimentos, o “ex-tucano” Rogério Marinho bateu duro no “superministro” da Economia. Os comentários ácidos vazaram e azedaram de vez o clima em Brasília. Até quando o Posto Ipiranga, já sem combustível, seguirá no governo?
Ainda sobre as facadas no laranjal, o jornal lembra que “Guedes já vinha criticando Marinho a interlocutores... Ele usou a palavra ‘picareta’ para dizer que o ministro do Desenvolvimento tenta surfar na popularidade de Bolsonaro, com intenção de ser candidato ao Senado ou ao governo do Rio Grande do Norte”.
"Zona sombria" do impeachment
A briga entre ambos só cresce. Ela veio a público na esbórnia ministerial de abril, quando o governo discutiu medidas para a retomada da economia após a pandemia. Rogério Marinho defendeu a ampliação dos gastos públicos. “Para emplacar a sua visão, ele foi a campo influenciar inclusive a ala militar do governo”.
O camaleônico Marinho, hoje “queridinho do presidente”, foi secretário especial de Paulo Guedes e chefiou o golpe da “deforma” da Previdência. Hoje, ele é seu inimigo. Dizem, inclusive, que também almeja o cargo de czar da economia. Temendo a trairagem do seu ex-serviçal, Paulo Guedes ainda tenta afastá-lo de Bolsonaro.
“Há menos de um mês, em meio a novos atritos, o ministro da Economia disse, sem mencionar nomes, que o presidente Jair Bolsonaro poderia parar na ‘zona sombria’ do impeachment se ouvisse os conselheiros que defendem o descumprimento do teto”.
“Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, para uma zona sombria. Para uma zona de impeachment, para uma zona de irresponsabilidade fiscal, e o presidente sabe disso”, alerta Paulo Guedes. O laranjal está em chamas!
Jornalismo deste tipo, o Brasil não precisa.
ResponderExcluirPra ser jornalista e preciso ter um linguajar refinado e inteligente. O que obviamente não é o caso. Lastimável!