Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e “herói” da extrema direita mundial, determinou hoje “a especialistas locais em saúde que examinassem a eficiência das vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Rússia e pela China para possíveis compras posteriores”, reporta a agência Reuters.
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
Portanto, só Jair Bolsonaro faz, agora, companhia a Donald Trump em sua “recusa ideológica” a comprar, mesmo que se provem eficazes, vacinas por conta de diferenças políticas com os países que a desenvolveram.
É claro que não se trata de restrições – que toda a comunidade científica tem – a uma eventual ineficácia dos imunizantes ou mesmo à sua segurança. É politicagem da pior espécie, que usa o medo das pessoas e arrisca suas vidas para manterem coesos seus núcleos de ódio.
Estamos diante de sinais mais que evidentes de que a pandemia não “passou”. Ontem, a Espanha alcançou a marca de um milhão de casos; hoje, foi a França que chegou a esta triste marca. As mortes no continente estão voltando à casa das duas mil por dia.
Será que vamos, outra vez, achar que o clima tropical nos protegerá do vírus?
Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.
Portanto, só Jair Bolsonaro faz, agora, companhia a Donald Trump em sua “recusa ideológica” a comprar, mesmo que se provem eficazes, vacinas por conta de diferenças políticas com os países que a desenvolveram.
É claro que não se trata de restrições – que toda a comunidade científica tem – a uma eventual ineficácia dos imunizantes ou mesmo à sua segurança. É politicagem da pior espécie, que usa o medo das pessoas e arrisca suas vidas para manterem coesos seus núcleos de ódio.
Estamos diante de sinais mais que evidentes de que a pandemia não “passou”. Ontem, a Espanha alcançou a marca de um milhão de casos; hoje, foi a França que chegou a esta triste marca. As mortes no continente estão voltando à casa das duas mil por dia.
Será que vamos, outra vez, achar que o clima tropical nos protegerá do vírus?
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