Por Jeferson Miola, em seu blog:
O general da ativa Eduardo Pazuello envergonha ainda mais o já desmoralizado e entreguista Exército brasileiro, que está inexoravelmente associado – e é o principal responsável – pela maior catástrofe humanitária, sanitária e econômica jamais vivida antes pelo país.
O anti-ministro bolsonarista da saúde é uma das faces mais evidentes da incompetência, irresponsabilidade e desastre técnico-administrativo causado pelos quase 7 mil militares que se aboletam e se locupletam em cargos que deveriam ser desempenhados exclusivamente por técnicos e dirigentes públicos civis.
O irônico é que este general da ativa, que conseguiu a proeza de tornar caótico aquele que já foi um dos mais consagrados sistemas de vacinação do mundo, é apresentado como um “especialista em Logística” do Exército [sic].
Por sorte o Brasil não está em conflito bélico com nenhuma força estrangeira. Qualquer criança com a mínima cognição seria capaz de prever o fiasco e a humilhação para o país com Pazuello comandando a logística das tropas brasileiras num eventual front de batalha. Quanta sorte do Brasil!
Nos quesitos incompetência, burrice e estupidez, porém, Pazuello enfrenta concorrência competitiva no governo militar.
Um destacado concorrente dele, por exemplo, é o almirante Bento Figueiredo, o anti-ministro bolsonarista de Minas e Energia que se notabilizou pela “genial” atuação no apagão energético que conseguiu deixar o estado do Amapá sem iluminação pública durante semanas em pleno limiar da 3ª década do 3º milênio do calendário cristão da humanidade.
Com o governo fascista-militar liderado pela aberração que atende pelo nome de Jair Bolsonaro, o Brasil virou motivo de chacota internacional, perdeu relevância, é desprezado pela maioria das nações e tratado mundialmente como se orgulha o lunático bolsonarista do Itamaraty: um pária internacional.
O Brasil foi alçado a esta desprezível condição de pária internacional pelos comandantes das Forças Armadas.
Eles conspiraram para derrubar Dilma, fraudaram o sistema de justiça com Moro, Dallagnol e a Lava Jato; tutelaram as instituições para prender ilegalmente Lula para, assim, tirar do páreo eleitoral aquele que representava a única possibilidade de deter a tomada de assalto do poder pela extrema direita com Bolsonaro.
Estes vergonhosos comandos militares, assim como os obedientes seguidores que obedecem às ordens ilegais e criminosas deles, têm encontro marcado com a justiça de transição que vingará depois do fim deste pesadelo fascista.
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