Por João Guilherme Vargas Netto
Do ano da peste ainda resta vencer no calendário o mês de dezembro.
E quais seriam neste período as grandes tarefas das direções sindicais?
A primeira delas, como venho insistindo, é subir às bases, renovando os laços entre os dirigentes e seus representados, reforçando todas as redes de contatos – pessoais, presenciais, virtuais – entre os trabalhadores, ouvindo-os e prestando contas do que os dirigentes fizeram em sua defesa e representação.
A proximidade do fim do ano pode ser o pretexto da aproximação vivenciando o espírito natalino e a fraternidade.
Imaginem o efeito hoje dos votos de confraternização dos dirigentes enviados eletronicamente aos trabalhadores e às suas famílias, servindo também para organizar um catálogo permanente de contatos com a base.
A segunda tarefa a ser cumprida ainda em dezembro – e antes do Natal – é a efetivação de reuniões institucionais entre os dirigentes e os prefeitos e vereadores eleitos ou reeleitos (e em alguns casos até mesmo alguns derrotados que se destacaram nas eleições).
Nestas reuniões deveríamos falar aos prefeitos e vereadores nossas exigências de combate à pandemia, de valorização dos serviços públicos municipais (em particular os de saúde e de educação), a criação de frentes de trabalho e combate ao desemprego, os auxílios emergenciais municipais, o crédito para os micros e pequenos empresários e as medidas de combate à carestia de vida.
Muitas destas bandeiras foram agitadas nas campanhas eleitorais por inúmeros candidatos.
Cabe ao movimento sindical organizado e unido valorizá-las e ajudar que se tornem realidade atendendo às expectativas dos eleitores em todas as cidades do Brasil.
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