terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Petardos: Moro é capacho de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Manchete do UOL: "Entrevista no Roda Viva  'Não contrario publicamente o presidente', afirma Sergio Moro". O herói da mídia udenista virou capacho do laranjal fascista de Jair Bolsonaro

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No programa Roda Viva  também apelidado de "Roda Morta" , Sergio Moro fugiu das perguntas, enrolou e não foi pressionado. O ministro do laranjal aproveitou para atacar a "bobageirada" do Intercept. Logo na sequência, um dos seus milicianos no MPF investiu contra Glenn Greenwald


Alvim desnuda cinismo da direita "liberal"

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

No fundo, soa Lohengrin, a ópera de Wagner que Hitler adorava. Diante das câmeras, um sujeito ainda jovem, mas de aparência encarquilhada, metido num paletó antiquado, cabelo amansado a golpes de gel e repartido de lado, crispa a boca e franze o cenho, de forma ameaçadora, ao falar em “arte” e “cultura”. O texto soa familiar, e é: veloz, o site Jornalistas Livres aponta que se trata de um CTRL+C/CTRL+V (“copiar e colar”) de trechos do discurso do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, para diretores de teatro, em 1933.

Moro é o candidato ideal da extrema-direita

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Sérgio Moro diz que não é candidato a presidente, mas no Congresso, no Exército e na mídia não falta quem o deseje no lugar de Jair Bolsonaro. Uma ideia embalada por pesquisas que mostram que sua gestão no Ministério da Justiça é mais bem avaliada do que a do governo em geral, que o ex-juiz inspira mais confiança do que o ex-capitão e que ele derrotaria Bolsonaro numa eleição.

“Moro é o candidato ideal da extrema-direita, da direita”, diz o cientista político Renato Perissinotto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ex-presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). “Tem algum verniz de credibilidade, a aura de paladino. E só fala em polícia e cadeia: defende mais violência, mais repressão e menos controle dos agentes estatais na segurança pública.”

"Força-tarefa" para fechar o INSS

Por Wladimir Nepomuceno, no site Vermelho:

A “força-tarefa” de militares da reserva no atendimento não tem o real objetivo de contribuir para que os servidores efetivos do órgão possam dar conta do represamento existente. Está mais do que claro o que pensa e o que pretende o governo federal com a “contratação temporária” de até 7.000 militares da reserva para atuarem no serviço de atendimento do INSS. Essa medida, segundo o governo, permitirá que 2.100 servidores efetivos da área a ser ocupada pelos militares (atendimento) sejam remanejados para a análise de benefícios.

Moro mostrou que é um Maluf sem carisma

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

A coisa mais interessante do Roda Viva com Sergio Moro foi saber que Moacyr Franco está vivo.

O velho comediante aparecia numa propaganda nos intervalos de um programa sensaborão, tendo ao centro um funcionário puxa-saco de um chefe fascista e inepto.

Moro é um Maluf sem carisma e ruim de Português.

Mente sem parar, não responde nada, não ilumina nenhuma questão, não propõe nenhum debate.

A bancada, eventualmente, tentava encaixar uma ou outra questão mais desconfortável. Ele saía pela tangente e ninguém replicava.

Interromper entrevistado fica para quando Manuela D’Ávila voltar.

Oi, 15 bilhões de irresponsabilidades

Editorial do Instituto Telecom:

Até o final de 2017 a Oi tinha uma dívida de cerca de R$ 42 bilhões com os credores privados. Essa dívida foi quase toda transformada em controle acionário por seis grupos de credores/especuladores de fundos americanos. Dessa forma, no primeiro trimestre de 2018 a empresa tinha uma dívida líquida de cerca de R$ 7 bilhões.

E como a Oi chegou ao terceiro trimestre de 2019 com uma dívida de cerca de R$ 15 bilhões? Por irresponsabilidade e incompetência.

Como pode a maior empresa de telecomunicações do país mais que dobrar a sua dívida em pouco mais de 1 ano?

Passe livre para o desempregado

Por João Guilherme Vargas Netto

Na sexta-feira, dia 17, o Globo e o Valor publicaram matérias (Pedro Capetti, Leo Branco e Bruno Villas Bôas) sobre o estudo do IPEA “Desigualdades de Acesso a Oportunidades nas Cidades Brasileiras” que revela São Paulo como a cidade mais desigual no acesso a emprego.

A desigualdade paulistana decorre da distribuição pela cidade das ofertas de emprego, com os mais pobres concentrados em regiões distantes das principais zonas de emprego, tendo, portanto que se deslocar mais em sua procura. O IPEA concentra-se nos deslocamentos a pé, mas demonstra a dificuldade decorrente dos custos de transporte, públicos ou privados.

Cuidado, Regina Duarte... Cuidado, Brasil...

Por Eric Nepomuceno

Em primeiro lugar quero esclarecer que ao longo da vida tive pouquíssimos contatos com Regina Duarte, que foram sempre cordiais e agradáveis. Duvido, aliás, que ela se lembre de mim.

Portanto, o que digo aqui não tem nada de pessoal a favor ou contra.

Pois continuo convicto de que, para Jair Messias e seu projeto de país, muito mais, muitíssimo mais útil e conveniente do que Regina Duarte poderá tentar ser, era mesmo Roberto Rego Pinheiro, o que se diz “Alvim”.

Para Jair Messias e os militares empijamados que perambulam à sua volta, para Moro e Guedes e o resto da corja, uma perda inestimável.

Para fortalecer minha convicção, basta ver a maneira que Regina Duarte inventou para chegar ao governo: falou em “noivado”, uma leviandade sem graça quando o que temos pela frente é um funeral, e disse que quer “pacificar” a relação do governo com a classe artística e cultural.