terça-feira, 10 de março de 2020
Paulo Guedes torna a crise pior do que já é
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Todas as proporções assinaladas, Paulo Guedes caminha a passos céleres para desempenhar, na crise de 2020, o papel nefasto e ridículo assumido pelo banqueiro norte-americano Henry Paulson na crise dos derivativos em 2008.
Secretário do Tesouro no governo George W Bush, Paulson fazia o possível para não enxergar o desastre que se aproximava da economia mundial.
Enquanto gigantes do mercado financeiro desmoronavam a sua volta, Paulson mantinha o discurso de sempre. "O pior já passou," chegou a dizer, cinco meses antes da derrocada final dos mercados, assinalada pela queda do Lehman Brothers ("grande demais para quebrar"), que arrastou o planeta ao abismo, do qual a humanidade só seria capaz de sair muitos anos depois, fazendo sacrifícios pesados.
Secretário do Tesouro no governo George W Bush, Paulson fazia o possível para não enxergar o desastre que se aproximava da economia mundial.
Enquanto gigantes do mercado financeiro desmoronavam a sua volta, Paulson mantinha o discurso de sempre. "O pior já passou," chegou a dizer, cinco meses antes da derrocada final dos mercados, assinalada pela queda do Lehman Brothers ("grande demais para quebrar"), que arrastou o planeta ao abismo, do qual a humanidade só seria capaz de sair muitos anos depois, fazendo sacrifícios pesados.
Bolsonaro, Moro e o motim da PM no Ceará
Por Pedro Serrano, na revista CartaCapital:
Encerrou-se o motim de policiais militares no Ceará, após quase dez dias de tensão, situação que elevou o índice de mortes violentas no estado em 138%. O movimento, que certamente foi encorajado pela omissão do governo federal, na figura do presidente da República e do ministro da Justiça, e pelo apoio declarado do coordenador da Força Nacional, que enalteceu os amotinados, possui elementos suficientes para que não seja caracterizado como simples paralisação por reajuste salarial.
Bolsonaro e Guedes dão as costas ao povo
Editorial do site Vermelho:
O furacão que varreu a economia mundial na segunda-feira (10) trouxe, além de prejuízos astronômicos, um duro alerta para a situação do Brasil nas mãos do governo Bolsonaro. A crise na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a expansão do coronavírus foram o detonador do movimento que derrubou as bolsas, mas as causas são estruturais e bem conhecidas – menos, pelo que dizem o presidente e o ministro da Economia Paulo Guedes, para o governo.
O furacão que varreu a economia mundial na segunda-feira (10) trouxe, além de prejuízos astronômicos, um duro alerta para a situação do Brasil nas mãos do governo Bolsonaro. A crise na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a expansão do coronavírus foram o detonador do movimento que derrubou as bolsas, mas as causas são estruturais e bem conhecidas – menos, pelo que dizem o presidente e o ministro da Economia Paulo Guedes, para o governo.
Crise atinge o Brasil no pior cenário
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Os impactos da crise mundial desencadeada na segunda-feira (9) atingem o Brasil em situação mais frágil do que em 2015. O Estado brasileiro está sendo reduzido e a influência negativa do coronavírus no país deve ser considerável, em decorrência dos cortes de orçamento em áreas sociais. Para piorar, os riscos globais tendem a aumentar. Este é o quadro pouco promissor pintado pela economista Laura Carvalho, professora da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
“Pibinho” mais uma vez
Por Mateus Boldrine Abrita, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Na última quarta-feira dia 04 de março de 2020, o IBGE divulgou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano de 2019, o resultado apurado foi de 1,1%, ou seja, ainda não recuperamos as perdas da recessão de 2015 e 2016 e ainda estamos no “nível de riqueza” de 2013. Já o crescimento do PIB por habitante, foi ainda pior, pífios 0,3%. Mas afinal o que é PIB e porque destes resultados fracos?
Bolsonaro tem força para domingo?
Por Fernando Brito, em seu blog:
O bolsonarismo tem força para encher as ruas na anunciada “marcha golpista” de domingo?
Posso estar errado, não frequento este mundo para perceber com exatidão, mas minha impressão é a de que não tem e, falso como é, está esticando a corda para um cancelamento de última hora, que o pouparia de um vexame público.
Por via das dúvidas, a deputada Carla Zambelli, ontem, pediu um “parecer” ao ministro da Saúde, Luiz Mandetta, “sobre os riscos de transmissão do coronavírus”, o tal que é fantasia.
Fica aberta, portanto, a porta para uma “saída honrosa”.
O bolsonarismo tem força para encher as ruas na anunciada “marcha golpista” de domingo?
Posso estar errado, não frequento este mundo para perceber com exatidão, mas minha impressão é a de que não tem e, falso como é, está esticando a corda para um cancelamento de última hora, que o pouparia de um vexame público.
Por via das dúvidas, a deputada Carla Zambelli, ontem, pediu um “parecer” ao ministro da Saúde, Luiz Mandetta, “sobre os riscos de transmissão do coronavírus”, o tal que é fantasia.
Fica aberta, portanto, a porta para uma “saída honrosa”.