quinta-feira, 14 de maio de 2020
Nota de repúdio: #10AnosDeBarão!
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Manifestamos nosso mais veemente repúdio contra essa entidade que, traiçoeiramente, completa hoje 10 anos. Contrariando seu nobilíssimo nome de batismo, o Centro de Estudos desprezou barões da mídia e fartou-se em reuniões com blogueiros sujos e ativistas digitais. Uma década perdida, vejam só, sem jamais ter beijado as mãos da família Marinho ou dos Frias e Mesquitas.
Manifestamos nosso mais veemente repúdio contra essa entidade que, traiçoeiramente, completa hoje 10 anos. Contrariando seu nobilíssimo nome de batismo, o Centro de Estudos desprezou barões da mídia e fartou-se em reuniões com blogueiros sujos e ativistas digitais. Uma década perdida, vejam só, sem jamais ter beijado as mãos da família Marinho ou dos Frias e Mesquitas.
Com humor, Barão de Itararé festeja 10 anos
Por Érica Aragão, no site da CUT:
A direção do Centro de Estudo da Mídia Alternativa Barão de Itararé decidiu emitir uma nota de repúdio para comemorar os 10 anos da entidade, nesta quinta-feira (14). A ideia do documento, cheio de sarcasmo, foi inspirada no verdadeiro Barão de Itararé, Aparício Torelly, jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro. E também para debochar da moda de entidades da sociedade brasileira de emitir “notas de repúdio”.
A autoanistia de Bolsonaro
A esdrúxula Medida Provisória 966, editada ontem por Jair Bolsonaro, que isenta de responsabilidade culposa os agentes públicos por atos diretos ou indiretos no “enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia” ou do ” combate aos efeitos econômicos e sociais decorrentes” dela é, claramente, uma tentativa de “blindar-se” e aos seus do que estão fazendo para ajudar a espalhar o vírus.
Bolsonaro volta a atacar e fala em "guerra"
Da Rede Brasil Atual:
O presidente Jair Bolsonaro demonstrou nesta quinta-feira (14), mais uma vez, que definiu o confronto político como “estratégia” no enfrentamento da pandemia de coronavírus, que cresce exponencialmente no país. Contrariando diretrizes científicas, o chefe de governo usou hoje a palavra “guerra” para definir sua oposição à política de governadores contra a covid-19 e defender a reabertura de atividades comerciais.
O presidente Jair Bolsonaro demonstrou nesta quinta-feira (14), mais uma vez, que definiu o confronto político como “estratégia” no enfrentamento da pandemia de coronavírus, que cresce exponencialmente no país. Contrariando diretrizes científicas, o chefe de governo usou hoje a palavra “guerra” para definir sua oposição à política de governadores contra a covid-19 e defender a reabertura de atividades comerciais.
Bolsonaro cometeu crime comum? Vídeo dirá!
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Estamos no meio de uma disputa de versões sobre o vídeo da assombrosa reunião ministerial de 22 de abril.
Quando o acusado se defende com desculpas que não param em pé, é sinal de que o acusador pode ter razão.
Moro fez um depoimento frágil, que até chamei de pastel de vento, mas o vídeo assistido ontem por autoridades envolvidas sugere que havia carne podre.
Moro indicou o caminho para que ela fosse encontrada, sem que ele se comprometesse, porque foi cúmplice do crime que não denunciou antes.
Estamos no meio de uma disputa de versões sobre o vídeo da assombrosa reunião ministerial de 22 de abril.
Quando o acusado se defende com desculpas que não param em pé, é sinal de que o acusador pode ter razão.
Moro fez um depoimento frágil, que até chamei de pastel de vento, mas o vídeo assistido ontem por autoridades envolvidas sugere que havia carne podre.
Moro indicou o caminho para que ela fosse encontrada, sem que ele se comprometesse, porque foi cúmplice do crime que não denunciou antes.
Sergio Moro é traído por militares
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Quando era ministro da Justiça e estava acuado pela divulgação, em 2019, de conversas secretas do tempo de juiz, Sérgio Moro foi chamado de “herói nacional” pelo general Augusto Heleno, chefe do GSI, o órgão de inteligência da Presidência.
Era uma alusão ao trabalho de Moro contra o PT e a “velha política”, esta simbolizada no “centrão”, sobre quem Heleno cantou no ato que lançou a Jair Bolsonaro a presidente em 2018: “Se gritar pega ‘centrão’, não fica um meu irmão”.
O “herói nacional” agora é traído pelos militares no divórcio litigioso com Bolsonaro, através de depoimentos aparentemente combinados que desmentem o ex-juiz sobre os fatos que levaram à troca do chefe da Polícia Federal (PF) e à demissão de Moro.
Era uma alusão ao trabalho de Moro contra o PT e a “velha política”, esta simbolizada no “centrão”, sobre quem Heleno cantou no ato que lançou a Jair Bolsonaro a presidente em 2018: “Se gritar pega ‘centrão’, não fica um meu irmão”.
O “herói nacional” agora é traído pelos militares no divórcio litigioso com Bolsonaro, através de depoimentos aparentemente combinados que desmentem o ex-juiz sobre os fatos que levaram à troca do chefe da Polícia Federal (PF) e à demissão de Moro.
Perplexidade: o descaminho e a iluminação
Por Venício A. de Lima, no site Carta Maior:
Há pouco mais de dez anos, publiquei com Bernardo Kucinski um pequeno livro “dialogado” que chamamos “Diálogos da Perplexidade – Reflexões críticas sobre a mídia” (Editora Fundação Perseu Abramo, 2009). Nossa perplexidade se referia às muitas e radicais transformações pelas quais passava a mídia “tradicional” diante dos avanços tecnológicos simbolizados pela internet. Em particular, a mídia impressa e o jornalismo. De certa forma, antecipávamos os temores diante da pós-verdade das fake news, da intolerância e do ódio hoje, infelizmente, disseminados por robôs virtuais anônimos e criminosos nas redes sociais.
Há pouco mais de dez anos, publiquei com Bernardo Kucinski um pequeno livro “dialogado” que chamamos “Diálogos da Perplexidade – Reflexões críticas sobre a mídia” (Editora Fundação Perseu Abramo, 2009). Nossa perplexidade se referia às muitas e radicais transformações pelas quais passava a mídia “tradicional” diante dos avanços tecnológicos simbolizados pela internet. Em particular, a mídia impressa e o jornalismo. De certa forma, antecipávamos os temores diante da pós-verdade das fake news, da intolerância e do ódio hoje, infelizmente, disseminados por robôs virtuais anônimos e criminosos nas redes sociais.
A pandemia e o direito à educação
Por Madalena Guasco Peixoto
A pandemia de Covid-19 que já afetou mais de 4 milhões de pessoas ao redor do mundo e fez quase 300 mil vítimas fatais, escancarou, no Brasil, a imensa desigualdade social que aflige o país. Como se não bastasse o enfrentamento de uma crise sanitária sem precedentes - luta que, é preciso destacar, está sendo feita a despeito da omissão do governo federal -, essa batalha vem acompanhada de obstáculos que incluem a falta de saneamento básico à qual está submetida parte da população, a precariedade de moradia e de alimentação, o desmonte do Sistema Único de Saúde e a carência de investimentos em saúde pública, os ataques - cruelmente acirrados neste momento - aos direitos trabalhistas.
A pandemia de Covid-19 que já afetou mais de 4 milhões de pessoas ao redor do mundo e fez quase 300 mil vítimas fatais, escancarou, no Brasil, a imensa desigualdade social que aflige o país. Como se não bastasse o enfrentamento de uma crise sanitária sem precedentes - luta que, é preciso destacar, está sendo feita a despeito da omissão do governo federal -, essa batalha vem acompanhada de obstáculos que incluem a falta de saneamento básico à qual está submetida parte da população, a precariedade de moradia e de alimentação, o desmonte do Sistema Único de Saúde e a carência de investimentos em saúde pública, os ataques - cruelmente acirrados neste momento - aos direitos trabalhistas.