terça-feira, 9 de junho de 2020
Até 'O Globo' admite que Moro derreteu
Por Fernando Brito, em seu blog:
Até mesmo em seu bastião, o grupo Globo, o derretimento de Sérgio Moro já é admitido.
Hoje, o jornal reproduz as análises da Fundação Getúlio Vargas de que “o ex-ministro está isolado e restrito ao campo lava-jatista”, segundo o diretor de Análises de Políticas Públicas da fundação.
- Bolsonaro tem uma erosão da credibilidade e Moro viu nisso uma oportunidade, fez contraponto, mas não tem a máquina do bolsonarismo de circulação de narrativas.(…) Moro fica numa situação em que quer brigar, busca um segmento de direita crítico ao bolsonarismo, mas não consegue sair dai, não consegue crescer em direção ao centro.
A rigor, Moro ficou sem chão, porque seu campo foi absorvido e tomado por Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.
Até mesmo em seu bastião, o grupo Globo, o derretimento de Sérgio Moro já é admitido.
Hoje, o jornal reproduz as análises da Fundação Getúlio Vargas de que “o ex-ministro está isolado e restrito ao campo lava-jatista”, segundo o diretor de Análises de Políticas Públicas da fundação.
- Bolsonaro tem uma erosão da credibilidade e Moro viu nisso uma oportunidade, fez contraponto, mas não tem a máquina do bolsonarismo de circulação de narrativas.(…) Moro fica numa situação em que quer brigar, busca um segmento de direita crítico ao bolsonarismo, mas não consegue sair dai, não consegue crescer em direção ao centro.
A rigor, Moro ficou sem chão, porque seu campo foi absorvido e tomado por Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.
Bolsonaro quer esconder seus crimes
A decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de não divulgar os dados completos sobre a pandemia de Covid-19, como o fazem quase todos os países do mundo é mais um ato de irresponsabilidade. Ele tenta, criminosamente, ocultar a verdade sobre os danos causados por sua conduta incompatível com o cargo que exerce, em grande parte a responsável pelo descontrole da contaminação e das mortes.
Ousar respirar
Foto: Leonardo Leon/Mídia Ninja |
As ruas estão dizendo 'eu não consigo respirar' sob o joelho asfixiante da desordem neoliberal.
Desde 2008, quando o sistema entrou em colapso e dobrou a aposta no veneno para subsistir, o joelho tornou-se ainda mais esmagador.
A engrenagem estéril que reproduz dinheiro na ciranda financeira, sem gerar empregos, bem-estar, nem riqueza social, ajustou os parafusos do maquinismo de extração do suor dos trabalhadores dando voltas seguidas na rosca do garrote.
Menos direitos, mais precariedade, zero de estabilidade no presente, nenhuma garantia de futuro.
Tem sido assim em todos os quadrantes, sob a escolta de movimentos e lideranças brancas e fascistas que dão amparo e se espojam no salve-se quem puder daí decorrente: direitos dos pobres e das minorias não cabem mais no Estado reduzido a uma capatazia dos mercados para poucos.