quinta-feira, 9 de julho de 2020
O credo neoliberal resulta em exclusão
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:
No ensaio recente Néolibéralisme classique et nouveau néolibéralisme, Pierre Dardot cuida de seu tema preferido, o neoliberalismo, suas origens e evolução.
Julguei oportuno revisitar a contraposição entre o liberalismo clássico e os neoliberalismos em um momento delicado da vida brasileira.
Muitos brazucas se contorcem entre a adesão aos movimentos em defesa da democracia sem adjetivos e os receios de perder na caminhada os inalienáveis direitos sociais e econômicos duramente conquistados.
Vamos às origens.
No ensaio recente Néolibéralisme classique et nouveau néolibéralisme, Pierre Dardot cuida de seu tema preferido, o neoliberalismo, suas origens e evolução.
Julguei oportuno revisitar a contraposição entre o liberalismo clássico e os neoliberalismos em um momento delicado da vida brasileira.
Muitos brazucas se contorcem entre a adesão aos movimentos em defesa da democracia sem adjetivos e os receios de perder na caminhada os inalienáveis direitos sociais e econômicos duramente conquistados.
Vamos às origens.
Bolsonaro vai faturar a própria infecção
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Há quem deseje, e até espere, que Bolsonaro aprenda alguma coisa com a contaminação por coronavírus.
Quimera.
Desde que se descobriu infectado, Bolsonaro vem atuando para tirar proveito da doença, assim como faturou eleitoralmente com a facada – virou vítima, ausentou-se da campanha e dos debates, e ao mesmo tempo jogava pesado com as fake news nas redes sociais. Agora, aduba o bolsonarismo raiz com a publicidade da cloroquina e o estilo “mato no peito”, e busca agregar mais apoio dos mais pobres, com o qual vem compensando as perdas nos estratos sociais de maior renda e instrução.
Há quem deseje, e até espere, que Bolsonaro aprenda alguma coisa com a contaminação por coronavírus.
Quimera.
Desde que se descobriu infectado, Bolsonaro vem atuando para tirar proveito da doença, assim como faturou eleitoralmente com a facada – virou vítima, ausentou-se da campanha e dos debates, e ao mesmo tempo jogava pesado com as fake news nas redes sociais. Agora, aduba o bolsonarismo raiz com a publicidade da cloroquina e o estilo “mato no peito”, e busca agregar mais apoio dos mais pobres, com o qual vem compensando as perdas nos estratos sociais de maior renda e instrução.
Mídia é o núcleo duro da direita na Bolívia
“O governo boliviano mente e para isso conta com uma imprensa parcial, que representa o núcleo duro da direita capitalista neoliberal para defender os interesses externos e assaltar um Estado cheio de riquezas. As transnacionais estão hoje representadas em nosso país por políticos oficiais que se comportam como seus porta-vozes, agentes internos do estrangeiro contra a democracia. Para isso, mentem e satanizam os setores mobilizados, pois querem o retrocesso com a fraude das eleições de 6 de setembro”.
Nos EUA, Deltan pegaria prisão perpétua
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Nos EUA, a pátria à qual ele serve e se subordina, Deltan Dallagnol poderia ser condenado à prisão perpétua por alta traição. Ou, até mesmo, ser condenado à pena de morte. No mínimo dos mínimos, pegaria muitos anos de cadeia.
Numa sequência de tweets sobre a Lava Jato e o governo dos EUA, a editora da Agência Pública Natalia Viana mostra como Dallagnol negociava dinheiro em troca da cooperação ilegal com o FBI e agências de espionagem e inteligência dos EUA.
Pelo menos desde final de 2014/início de 2015 – sem citar os alertas anteriores sobre as jornadas “anti-política e anti-corrupção” de 2013 – veículos da mídia independente já manifestavam estranheza quanto aos reais propósitos da Lava Jato sob o pretexto do falso combate à corrupção. Dramaticamente, tais alertas não tiveram ressonância.
Nos EUA, a pátria à qual ele serve e se subordina, Deltan Dallagnol poderia ser condenado à prisão perpétua por alta traição. Ou, até mesmo, ser condenado à pena de morte. No mínimo dos mínimos, pegaria muitos anos de cadeia.
Numa sequência de tweets sobre a Lava Jato e o governo dos EUA, a editora da Agência Pública Natalia Viana mostra como Dallagnol negociava dinheiro em troca da cooperação ilegal com o FBI e agências de espionagem e inteligência dos EUA.
Pelo menos desde final de 2014/início de 2015 – sem citar os alertas anteriores sobre as jornadas “anti-política e anti-corrupção” de 2013 – veículos da mídia independente já manifestavam estranheza quanto aos reais propósitos da Lava Jato sob o pretexto do falso combate à corrupção. Dramaticamente, tais alertas não tiveram ressonância.