Covid-19 avança e o Brasil está "à deriva"

Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:

“O Brasil segue quebrando recordes em mortes diárias na América Latina e Caribe (…) Embora muitos tenham se acostumado com a subnotificação de mortes pela covid-19, esse número pode ser ainda maior e ter facilmente ultrapassado os 100 mil”. A avaliação é do epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Jesem Orellana, ao analisar os números atualizados da pandemia no país.

Fundeb: vitória da educação contra Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

A prorrogação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) pela Câmara dos Deputados pode ser considerada uma vitória histórica do povo brasileiro e das forças democráticas e progressistas. Trata-se do principal mecanismo de financiamento das escolas públicas. E mais: aumenta a quantidade de recursos que a União passa a depositar no Fundo.

Com isso, a desigualdade é reduzida à medida em que serão destinados mais recursos aos municípios mais pobres. As estimativas dão conta de que com as mudanças 17 milhões de alunos a mais serão beneficiados.

O bem mais valioso dos trabalhadores

Por João Guilherme Vargas Netto

Agora que o Ministério Público do Trabalho relacionou 25 mil denúncias de que empresas e órgãos públicos estariam expondo trabalhadores ao risco de contaminação pelo Covid-19, em matéria da Folha assinada por Fernanda Brigatti, os sindicatos ficam desafiados a fazerem um levantamento dos contaminados em suas bases e das mortes ocorridas.

O Sindmotoristas de São Paulo, dos motoristas e dos cobradores, já fez esse dever de casa. A Secretaria de Saúde do sindicato registrou 747 casos suspeitos, 208 confirmados e 52 mortes durante a pandemia.

Para os metalúrgicos a direção da CNTM enviou questionários a serem respondidos, com poucos resultados até agora.

Guerra cibernética virá forte nas eleições

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                                   

Na eleição de 2018, a sociedade brasileira foi assombrada por um fenômeno surpreendente: a guerra cibernética – ou ciberguerra –; o dispositivo sujo e devastador planejado e empregado no campo de batalha eleitoral pela extrema-direita.

A votação que assegurou a vitória do Bolsonaro no 2º turno da eleição de 2018 com 57 milhões de votos é resultado, dentre outros fatores, também desta estratégia cibernética bem sucedida.

Até onde se sabe, a Cambridge Analytica [CA], empresa de tecnologia de informações criada por Steve Bannon para interferir e manipular processos eleitorais, foi pioneira neste experimento.

Vitória da educação, derrota de Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Neste vagalhão de fatos e notícias que só causam tristeza, revolta ou vergonha, a aprovação da PEC que prorroga o Fundeb pela Câmara é algo a celebrar.

Um clarão na noite escura.

Agora será permanente a cota da União no financiamento do ensino fundamental e médio, e também do ensino infantil, que antes não era coberto pelo fundo.

A cota federal passará, até 2026, dos atuais 10% do gasto total para 23%, em escala progressiva. Melhor ainda: a sanha de Bolsonaro para vetar decisões legislativas não poderá alcançar uma emenda constitucional.

Caberá ao Congresso promulga-la, logo que o Senado fizer sua parte.

A direita chama o bolsonarismo à ordem

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O acordão da casa-grande, tratado neste espaço como artimanha em andamento (“A tramoia da casa-grande para salvar Jair Bolsonaro”. 09.072020), deixa o campo das hipóteses e se estabelece como fato consumado, de que dá conta a nova linha editorial dos grandes jornais, para os quais a presença do capitão e sua récua no comando do país deixou de representar uma ameaça às instituições democráticas. Porque o fundamental, agora, é salvar a “pauta Guedes”, ameaçada de cair por terra com o esboroamento do governo.

Greve contra as 750 demissões na Renault

Foto do site do SMC
Da Agência Sindical:

Trabalhadores da Renault de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, decretaram greve por tempo indeterminado contra a demissão de 750 funcionários da unidade. A paralisação foi aprovada por unanimidade na noite da terça (21) em assembleia na porta da fábrica.

Desde o início da pandemia, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) encontra dificuldades de negociar com a empresa alternativas para manter os empregos.