segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Sobre a redução do auxílio emergencial
Por André Singer, no site A terra é redonda:
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de estender até dezembro o auxílio emergencial que a parte mais vulnerável da população vem recebendo desde o início da pandemia é importante como um complemento de proteção a pessoas que estão em uma situação muito precária, tendo em vista o espraiamento do coronavírus.
No entanto, ele, simultaneamente, cortou pela metade o valor que estava sendo recebido por essas pessoas.
Assim, nestes últimos meses do ano de 2020, a população que vinha recebendo 600 reais passará a receber 300.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de estender até dezembro o auxílio emergencial que a parte mais vulnerável da população vem recebendo desde o início da pandemia é importante como um complemento de proteção a pessoas que estão em uma situação muito precária, tendo em vista o espraiamento do coronavírus.
No entanto, ele, simultaneamente, cortou pela metade o valor que estava sendo recebido por essas pessoas.
Assim, nestes últimos meses do ano de 2020, a população que vinha recebendo 600 reais passará a receber 300.
Sonho de uma noite de inverno
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Até o FMI e o Banco Mundial passaram a defender o combate à desigualdade como fator essencial para a economia do planeta voltar a crescer, gerando emprego e renda.
Economistas neoliberais, como o brasileiro Armínio Fraga, acadêmicos, políticos e jornalistas especializados em economia dos principais veículos de informação do exterior apontam a renda básica universal como uma das principais saídas para a retomada gradual da normalidade no período pós-pandemia.
O fortalecimento do setor público é visto como ação política e administrativa inadiável por amplas parcelas da opinião pública mundial.
Até o FMI e o Banco Mundial passaram a defender o combate à desigualdade como fator essencial para a economia do planeta voltar a crescer, gerando emprego e renda.
Economistas neoliberais, como o brasileiro Armínio Fraga, acadêmicos, políticos e jornalistas especializados em economia dos principais veículos de informação do exterior apontam a renda básica universal como uma das principais saídas para a retomada gradual da normalidade no período pós-pandemia.
O fortalecimento do setor público é visto como ação política e administrativa inadiável por amplas parcelas da opinião pública mundial.
Após censurar Luis Nassif, Globo é censurada
Por Altamiro Borges
Num país em naturalizado processo de fascistização, a censura já não poupa ninguém. Na semana passada, o juizeco Leonardo Grandmasson Chaves, da 32ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, censurou o Jornal GGN, editado pelo renomado jornalista Luis Nassif, exigindo a retirada imediata do ar de reportagens sobre movimentações financeiras suspeitas do banco BTG Pactual.
A mídia monopolista, com raras exceções, censurou a censura. Quase nada falou sobre a sentença arbitrária. O absurdo sequer mereceu destaque no Jornal Nacional. Agora, porém, a censura atinge a própria TV Globo, que está proibida de dar qualquer notícia sobre o processo contra o senador Flávio “Rachadinha” Bolsonaro.
Num país em naturalizado processo de fascistização, a censura já não poupa ninguém. Na semana passada, o juizeco Leonardo Grandmasson Chaves, da 32ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, censurou o Jornal GGN, editado pelo renomado jornalista Luis Nassif, exigindo a retirada imediata do ar de reportagens sobre movimentações financeiras suspeitas do banco BTG Pactual.
A mídia monopolista, com raras exceções, censurou a censura. Quase nada falou sobre a sentença arbitrária. O absurdo sequer mereceu destaque no Jornal Nacional. Agora, porém, a censura atinge a própria TV Globo, que está proibida de dar qualquer notícia sobre o processo contra o senador Flávio “Rachadinha” Bolsonaro.