quinta-feira, 8 de outubro de 2020
A elite que falsifica títulos acadêmicos
Por Leonardo Avritzer, no Jornal GGN:
Sérgio Buarque de Holanda observou há algumas décadas que a elite extrativista brasileira forjada na valorização do não trabalho tinha problemas em como classificar os seus poucos membros que se destacavam em atividades intelectuais ou científicas.
Afinal, havia ali um paradoxo: como valorizar uma atividade que exige trabalho se o valor maior da elite é o não trabalho?
Segundo Sérgio Buarque, foi com esse intuito que a palavra “gênio” foi introduzida no nosso país, para designar aqueles poucos casos de um Santos Dumont ou de um Ruy Barbosa que se destacaram devido aos seus conhecimentos.
Sérgio Buarque de Holanda observou há algumas décadas que a elite extrativista brasileira forjada na valorização do não trabalho tinha problemas em como classificar os seus poucos membros que se destacavam em atividades intelectuais ou científicas.
Afinal, havia ali um paradoxo: como valorizar uma atividade que exige trabalho se o valor maior da elite é o não trabalho?
Segundo Sérgio Buarque, foi com esse intuito que a palavra “gênio” foi introduzida no nosso país, para designar aqueles poucos casos de um Santos Dumont ou de um Ruy Barbosa que se destacaram devido aos seus conhecimentos.
Fim da Lava-Jato e a nova Arena de Bolsonaro
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:
"Não vai ficar pedra sobre pedra".
A frase de Dilma, dita alguns meses antes do Golpe de 2016, ecoa como uma espécie de maldição.
Os golpistas foram soterrados, um a um.
Eduardo Cunha (MDB-RJ), comandante da tropa de choque no Congresso, segue preso.
Aécio Neves (PSDB-MG) experimenta a morte política em vida, e nesta semana chegou a ser renegado pela candidata do PSDB em Belo Horizonte.
Os tucanos paulistas José Serra e Aloysio Nunes, fiéis servidores do governo golpista de Michel Temer (MDB), foram denunciados judicialmente e caminham para o ocaso humilhante.
"Não vai ficar pedra sobre pedra".
A frase de Dilma, dita alguns meses antes do Golpe de 2016, ecoa como uma espécie de maldição.
Os golpistas foram soterrados, um a um.
Eduardo Cunha (MDB-RJ), comandante da tropa de choque no Congresso, segue preso.
Aécio Neves (PSDB-MG) experimenta a morte política em vida, e nesta semana chegou a ser renegado pela candidata do PSDB em Belo Horizonte.
Os tucanos paulistas José Serra e Aloysio Nunes, fiéis servidores do governo golpista de Michel Temer (MDB), foram denunciados judicialmente e caminham para o ocaso humilhante.
"Acabei com a Lava-Jato", diz Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro deu hoje o seu mais ousado passo na luta – que para ele é prioridade – para destruir o que resta da expressão política de Sérgio Moro.
“É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”.
Pule a autolouvação de proclamar-se o único líder da face da Terra a só escolher auxiliares á prova de corrupção, proeza que nem Jesus Cristo conseguiu, vide Judas Iscariotes.
Jair Bolsonaro deu hoje o seu mais ousado passo na luta – que para ele é prioridade – para destruir o que resta da expressão política de Sérgio Moro.
“É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”.
Pule a autolouvação de proclamar-se o único líder da face da Terra a só escolher auxiliares á prova de corrupção, proeza que nem Jesus Cristo conseguiu, vide Judas Iscariotes.