Por Jeferson Miola, em seu blog:
O presidente do STF Luiz Fux disse que fez de “forma totalmente delicada, ética” o pedido pornográfico de reserva privilegiada de vacinas para proteger sua casta magistocrática, seus serviçais & seus nobres familiares. Depois de afirmar esta estupidez, tentou colocar a culpa pelo pedido de regalia a um subalterno, mas foi desmascarado na mentira.
Bolsonaro e seus militares – um deles, o general paspalhão e anti-ministro da saúde – são mais toscos e menos rebuscados que Sua Excelência, o In Fux, e sequer se explicam; apenas agem para nada acontecer.
Os genocidas no poder zombeteiam sobre a gravidade da pandemia, desdenham os quase 10 milhões de doentes e quase 250 mil mortos reais e sabotam, de maneira acintosa e criminosa, a execução de um plano de vacinação da população brasileira.
Na realidade, Fux e os genocidas no poder são duas faces da mesma lógica eugenista, mas com sinais trocados.
Fux promove uma espécie de “darwinismo magistocrático” para proteger e salvar a vida da sua casta superior ante a ameaça de morte pela peste.
Não importa para ele que, enquanto egoisticamente protege a si e aos seus, a desprezível e descartável plebe inferior fica sujeita à seleção natural da espécie. Para ele e sua casta, que a plebe se exploda futebol clube.
Por outro lado, os genocidas aboletados no Planalto tudo fazem para desproteger as vidas humanas para, assim, executarem um extensivo e abrangente plano genocida que levará à morte centenas de milhares de brasileiras/os, principalmente o povo negro e pobre.
O objetivo das duas práticas eugenistas, ao fim, é idêntico: salvar os “fortes” e expor os “fracos” à morte.
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