Por Altamiro Borges
A irritação de Jair Bolsonaro e dos generais pendurados no laranjal - que voltam a rosnar contra a democracia - está explicada. O movimento pelo impeachment do genocida está crescendo. Agora, segundo o site Congresso em Foco, até parlamentares do Centrão, que hoje garante a sobrevivência do presidente, já "cogitam" essa possibilidade.
A reportagem informa que "um deputado filiado a um partido do Centrão disse ao Congresso em Foco que a palavra impeachment ganhou força nos últimos dias nos grupos de troca de mensagem de parlamentares. 'Antes era uma abstração. Agora entrou no plano concreto das cogitações', afirmou".
"Segundo esse parlamentar, que pediu para não ter a identidade revelada, até mesmo deputados do Centrão, bloco informal de partidos que apoia o presidente Jair Bolsonaro, passaram a levantar essa hipótese na última semana", acrescenta o site que transita pelos bastidores do Congresso Nacional.
A ideia do impeachment ganhou novo impulso a partir das notícias chocantes das mortes por asfixia em Manaus e dos erros grosseiros cometidos na importação dos insumos da China para a produção das vacinas. Estes foram "os principais combustíveis da insatisfação dos deputados".
Segundo o parlamentar ouvido, "não há, ainda, aquela vibração que havia no impeachment da Dilma. Mas isso pode mudar dependendo da pressão da opinião pública". Ele também afirma que percebe maior agitação nas suas redes sociais, com cobrança de seguidores por uma postura mais dura contra o governo federal.
A pressão decisiva das ruas
A especulação sobre a possível ampliação da frente contra Jair Bolsonaro já havia sido feita pela Folha. O articulista Igor Gielow noticiou que “a debacle do governo na chamada ‘guerra da vacina’ contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que a palavra impeachment deixasse de ser uma exclusividade de discursos públicos da oposição”.
“Líderes de partidos centristas, inclusive do Centrão, passaram a discutir com desenvoltura o tema. O ‘isso não tem chance de acontecer’ deu lugar a um cauteloso ‘olha, depende’ nas conversas… Obviamente isso não significa que o presidente está sob risco imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz em 18 de junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas”.
A Câmara Federal já acumula 62 pedidos de impeachment e há uma tendência de aumento da pressão das ruas. Carreatas, panelaços e outros protestos estão previstos para este final de semana, inclusive com a presença de grupos de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua - que apoiaram o fascista nas eleições. O “capetão” que se cuide!
Já passou da hora de impichar esse sujeito. Seu governo não é somente péssimo, é catastrófico e monstruoso.
ResponderExcluirSua atuação na presidência da República foi até aqui uma demonstração gratuita de estupidez profunda.
Desde que assumiu o mandato não fez outra coisa senão comprovar todos os dias que não tem condição alguma de governar o país, deixando evidenciado em cada palavra que fala e em cada ato que pratica sua total inabilidade política e absoluta incapacidade para o cargo que ocupa.
Para muitos que o apoiaram e financiaram sua ascensão ao poder, Bolsonaro tem sido uma grande decepção. Percebem agora que o tal “mito”, na prática, não passa de um político despreparado, fraco, inconseqüente, inseguro e vacilão.
Não por acaso, a grande mídia já aponta sua artilharia contra Bolsonaro, o “mito dos pés de barro”. Em editoriais recentes e incisivos, os maiores jornais do país – O Globo, o Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo -, fazem duras críticas ao governo Bolsonaro, e dão o tom do que sucederá ao Brasil se o “capetão” se perpetuar no poder.
Não há dúvidas de que, com Bolsonaro no poder, caminha o Brasil inevitavelmente para caos total.
IMPEACHMENT JÁ !!!