Não é uma mudança no comando da Petrobras, apenas.
A entronização do general Joaquim Luna e Silva na presidência da empresa. com a missão definida de “segurar” os preços dos combustíveis, é um marco cravado numa trajetória, que não é nova, de transformar endividamento em politica econômica.
À demagogia arrogante do “este ano zeramos o déficit e em 2020 já teremos superavit” com que Paulo Guedes estreou no Governo, à situação atual, na qual não temos nem onde cortar míseros R$ 30 bilhões para estender, como necessário, o auxílio emergencial pela pandemia.
Será mais dívida, extraorçamentária, que tem prazo cada vez mais curto de vencimento e que é uma bomba relógio que impede, inclusive, a adequação de uma política de juros negativos, frente à escalada inflacionária que é, aliás, bem maior que os índices do IBGE mostra, bastando para conferir isso observar os índices de preços da Fundação Getúlio Vargas, acima de 25% ao ano já faz tempo.
A nomeação do general, para agradar caminhoneiros, fragiliza ainda mais a posição de solidão em que se encontra o ex-“Posto Ipiranga”, que se limita a inventar fórmulas para dar conta daquilo que o presidente lhe manda fazer. Deus nos proteja daquilo com que este bocó está se comprometendo, agora, com suas reuniões quase diárias com o “Centrão”.
Mas vai além. Seria bom que os generais brasileiros se recordassem dos adesivos obscenos que os pré-bolsonaristas faziam com a imagem da Presidenta Dilma por conta do preço dos combustíveis e imaginassem se, diante de um pouco mais de alta no preço do petróleo e de uma desvalorização cambial ainda maior – algo longe de ser improvável, vá a mesma abjeção reproduzir-se com o atual presidente ou com os militares.
Sim, porque tal como a presença de Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde atirou sobre os militares o fracasso da política sanitária e a crise das vacinas, a dos preços dos combustíveis também arrisca fazê-lo.
Deveriam entender que, em meio ao monte de bobagens que fala Jair Bolsonaro, há uma verdade. O “mercado” não tem coração. Nem apreço ao país.
Embora, é claro, tenha boas sinecuras a compor o soldo da reserva.
A entronização do general Joaquim Luna e Silva na presidência da empresa. com a missão definida de “segurar” os preços dos combustíveis, é um marco cravado numa trajetória, que não é nova, de transformar endividamento em politica econômica.
À demagogia arrogante do “este ano zeramos o déficit e em 2020 já teremos superavit” com que Paulo Guedes estreou no Governo, à situação atual, na qual não temos nem onde cortar míseros R$ 30 bilhões para estender, como necessário, o auxílio emergencial pela pandemia.
Será mais dívida, extraorçamentária, que tem prazo cada vez mais curto de vencimento e que é uma bomba relógio que impede, inclusive, a adequação de uma política de juros negativos, frente à escalada inflacionária que é, aliás, bem maior que os índices do IBGE mostra, bastando para conferir isso observar os índices de preços da Fundação Getúlio Vargas, acima de 25% ao ano já faz tempo.
A nomeação do general, para agradar caminhoneiros, fragiliza ainda mais a posição de solidão em que se encontra o ex-“Posto Ipiranga”, que se limita a inventar fórmulas para dar conta daquilo que o presidente lhe manda fazer. Deus nos proteja daquilo com que este bocó está se comprometendo, agora, com suas reuniões quase diárias com o “Centrão”.
Mas vai além. Seria bom que os generais brasileiros se recordassem dos adesivos obscenos que os pré-bolsonaristas faziam com a imagem da Presidenta Dilma por conta do preço dos combustíveis e imaginassem se, diante de um pouco mais de alta no preço do petróleo e de uma desvalorização cambial ainda maior – algo longe de ser improvável, vá a mesma abjeção reproduzir-se com o atual presidente ou com os militares.
Sim, porque tal como a presença de Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde atirou sobre os militares o fracasso da política sanitária e a crise das vacinas, a dos preços dos combustíveis também arrisca fazê-lo.
Deveriam entender que, em meio ao monte de bobagens que fala Jair Bolsonaro, há uma verdade. O “mercado” não tem coração. Nem apreço ao país.
Embora, é claro, tenha boas sinecuras a compor o soldo da reserva.
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