Após ter sido perdoado pelo juizeco Sergio Moro e até por Deus – segundo jurou em entrevista –, o capacho bolsonarista Onyx Lorenzoni agora é “absolvido” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Neste fim de semana, o ministro Marco Aurélio Mello homologou o acordo que livra o falso moralista de investigação sobre uso de Caixa-2 em campanhas eleitorais.
Em agosto passado, o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência admitiu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que recorreu à “recursos não contabilizados” na sua eleição para deputado federal pelo DEM do Rio Grande Sul. Em troca de não ser alvo de uma ação penal, ele se comprometeu a pagar R$ 189.145,00 como multa.
Onyx Lorenzoni era investigado pela prática de falsidade ideológica (Caixa-2) em doações não contabilizadas feitas pelo grupo que controla a JBS nas eleições de 2012 (R$ 100 mil) e 2014 (R$ 200 mil). A mutreta foi revelada nos acordos de delação premiada de executivos da empresa.
Bolsonarista confessou o crime
Apesar da confissão do crime, o direitista gaúcho virou um dos ministros mais íntimos do "capetão" – e nem corou os bolsominions que rosnam levianamente sobre ética. Agora, com a aprovação do acordo no STF e o pagamento da multa, Onyx Lorenzoni obtém o encerramento da investigação e pode continuar com suas mutretas.
Em sua sentença, o bondoso Marco Aurélio Mello, ministro do STF, argumentou que "foram atendidos (...) os requisitos da legalidade e da adequação dos termos pactuados... O instrumento do pacto revela confissão formal e circunstanciada da prática de crime sem violência ou grave ameaça".
A delação da JBS, em maio de 2017, já havia colocado sob suspeição o fascista. Mesmo assim, o “justiceiro” Sergio Moro, que virou superministro de Jair Bolsonaro, perdoou o amigo logo no início do laranjal. "Ele já admitiu e pediu desculpas", afirmou cinicamente. Agora o perdão é do STF. Onyx Lorenzoni seguirá livremente blefando sobre ética e política.
Em sua sentença, o bondoso Marco Aurélio Mello, ministro do STF, argumentou que "foram atendidos (...) os requisitos da legalidade e da adequação dos termos pactuados... O instrumento do pacto revela confissão formal e circunstanciada da prática de crime sem violência ou grave ameaça".
A delação da JBS, em maio de 2017, já havia colocado sob suspeição o fascista. Mesmo assim, o “justiceiro” Sergio Moro, que virou superministro de Jair Bolsonaro, perdoou o amigo logo no início do laranjal. "Ele já admitiu e pediu desculpas", afirmou cinicamente. Agora o perdão é do STF. Onyx Lorenzoni seguirá livremente blefando sobre ética e política.
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