Por Altamiro Borges
Mesmo após o falecimento de sua mãe em decorrência da Covid-19, o empresário Luciano Hang segue menosprezando a pandemia. Ávido por mais lucros, o dono da rede de lojas Havan – o sinistro “Véio da Havan” – não vacila em cometer abusos, colocando em risco a vida dos seus funcionários e clientes. Algumas dessas atrocidades, felizmente, ainda são contidas.
Na semana passada, a Justiça do Paraná proibiu a bilionária rede de abrir uma loja em Pato Branco em horário normal como se fosse supermercado. A Havan entrou com uma liminar alegando que a loja deveria ser enquadrada como serviço essencial e que a prefeitura não teria a atribuição de decidir sobre o funcionamento do comércio. Mas foi derrotada!
A farsa da rede de lojas
"Não cabe ao Poder Judiciário intervir no mérito das decisões emanadas pelo Poder Executivo. A atribuição para enquadrar uma atividade como essencial ou não é da autoridade administrativa, de modo que o Poder Judiciário somente deve interferir quando houver manifesta ilegalidade", escreveu a juíza Vivian Hey Wescher em sua sentença.
A juíza ainda realçou que a loja não tem como finalidade a venda de gêneros alimentícios essenciais. “Ao que tudo indica, a rede Havan passou a vender produtos como arroz e feijão em uma tentativa de reabrir como serviço essencial. Basta uma simples consulta ao website para constatar que as ofertas anunciadas não dizem respeito a gêneros alimentícios e sim a produtos diversos, como eletrodomésticos, brinquedos, decoração, utensílios domésticos”.
Ato negacionista em Bauru
O miliciano bolsonarista Luciano Hang, porém, é persistente e adora desafiar os poderes públicos e as leis. Ele não recua no seu ativismo negacionista e genocida. Na semana retrasada, em 12 de fevereiro, o “Véio da Havan” participou de um ato organizado pela prefeita de Bauru (SP), Suéllen Rosim (Patriota), contra o lockdown decretado pelo governo paulista.
Segundo relato do site UOL, “o protesto, que contou com trio elétrico, foi apoiado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Bauru, pelo senador Major Olímpio (PSL) e foi transmitido pelas redes sociais de Hang. Uma faixa com a frase ‘fora Dória’ (o sobrenome do governador não tem acento) foi pendurada no trio onde a prefeita e o empresário discursaram”.
“Minhas lojas em Bauru, São Carlos e Franca estão fechadas. É o estado de São Paulo que está com problema. Não passa de uma estratégia política para 2022. Aqui a cidade está no vermelho, então coloca na UTI. O que falta é capacidade de resolver o problema. Quem sofre com isso é toda a população”, esbravejou o ganancioso dono da Havan.
"Alguém que perdeu a mãe"
O site UOL até regista que “Hang, que já pegou covid-19 e viu a mãe morrer em decorrência da doença, desmentiu a tese que é negacionista. Porém, tanto ele quanto a chefe do executivo bauruense estavam sem máscara e em aglomeração, o que contraria a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) para diminuir a transmissão do novo coronavírus”.
Após a realização do ato, o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi detonou a prefeita e o empresário. “É quase de se indignar o fato de Suéllen não se incomodar em marcar presença numa carreata que vai de encontro ao enfrentamento da pandemia ao lado de alguém que perdeu há poucos dias a mãe para a Covid”.
A juíza ainda realçou que a loja não tem como finalidade a venda de gêneros alimentícios essenciais. “Ao que tudo indica, a rede Havan passou a vender produtos como arroz e feijão em uma tentativa de reabrir como serviço essencial. Basta uma simples consulta ao website para constatar que as ofertas anunciadas não dizem respeito a gêneros alimentícios e sim a produtos diversos, como eletrodomésticos, brinquedos, decoração, utensílios domésticos”.
Ato negacionista em Bauru
O miliciano bolsonarista Luciano Hang, porém, é persistente e adora desafiar os poderes públicos e as leis. Ele não recua no seu ativismo negacionista e genocida. Na semana retrasada, em 12 de fevereiro, o “Véio da Havan” participou de um ato organizado pela prefeita de Bauru (SP), Suéllen Rosim (Patriota), contra o lockdown decretado pelo governo paulista.
Segundo relato do site UOL, “o protesto, que contou com trio elétrico, foi apoiado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Bauru, pelo senador Major Olímpio (PSL) e foi transmitido pelas redes sociais de Hang. Uma faixa com a frase ‘fora Dória’ (o sobrenome do governador não tem acento) foi pendurada no trio onde a prefeita e o empresário discursaram”.
“Minhas lojas em Bauru, São Carlos e Franca estão fechadas. É o estado de São Paulo que está com problema. Não passa de uma estratégia política para 2022. Aqui a cidade está no vermelho, então coloca na UTI. O que falta é capacidade de resolver o problema. Quem sofre com isso é toda a população”, esbravejou o ganancioso dono da Havan.
"Alguém que perdeu a mãe"
O site UOL até regista que “Hang, que já pegou covid-19 e viu a mãe morrer em decorrência da doença, desmentiu a tese que é negacionista. Porém, tanto ele quanto a chefe do executivo bauruense estavam sem máscara e em aglomeração, o que contraria a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) para diminuir a transmissão do novo coronavírus”.
Após a realização do ato, o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi detonou a prefeita e o empresário. “É quase de se indignar o fato de Suéllen não se incomodar em marcar presença numa carreata que vai de encontro ao enfrentamento da pandemia ao lado de alguém que perdeu há poucos dias a mãe para a Covid”.
A irresponsabilidade de alguns tem levado milhares de pessoas a morte. É surreal que uma pessoa que acabou de perder a mãe tenha uma postura tão absurda. Mas se esse sujeito não está de luto, em sofrimento pela mãe e SIM por seus negócios, sua ganância, o que esperar de suas atitudes?
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