Enquanto o "idiota" do presidente da República vomita "mimimi e frescura" nas conversas com seus fanáticos seguidores, o próprio Ministério da Saúde já "prevê até 3 mil mortes diárias em março" em função da pandemia do novo coronavírus – segundo estampa no título do jornal Valor desta sexta-feira (5).
"A cúpula do ministério espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Pazuello, a expectativa é que haja explosão de casos, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia”, descreve a reportagem.
O diagnóstico sombrio decorre de uma "tempestade perfeita": alastramento do vírus em todo o país, impulsionado pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval; dificuldade de manter o isolamento social; circulação de novas variantes mais contagiosas, iminência do colapso do sistema hospitalar; e falta de vacinas devido à incompetência do governo federal.
A "tragédia anunciada" e a inépcia do governo
Ainda segundo o jornal, “as atenções da pasta estão voltadas sobretudo para a região Sul do país. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ocupação de leitos da UTI tem estado próximo ou acima de 100% durante a semana”. Na região Norte, a preocupação é com a falta de leitos. E os alertas do Ministério da Saúde também já dispararam em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
“Para a equipe de Pazuello, se um colapso hospitalar ocorrer em São Paulo, os números dessa 'tragédia anunciada' podem subir exponencialmente”. Diante desse caos, "a cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer, a não ser estimular a reabertura de hospitais de campanha". Ou seja: dias piores virão.
Diante desse triste quadro, o “idiota” que preside o país dispara “mimimi e frescura” – para usar suas últimas expressões asquerosas. O piriri verborrágico confirma que Jair Bolsonaro está nervoso, sentindo-se acuado. Ele havia agendado um pronunciamento em cadeia de rádio e TV para terça-feira (2) – dia em que as mortes bateram recorde (1.726); remarcou para o dia seguinte – quando os óbitos voltaram a subir (1.840) –, mas desistiu novamente. Agora, o próprio Ministério da Saúde prevê até 3 mil mortes diárias.
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