Em 21 de fevereiro último, em entrevista ao Canal Livre, da TV Band, o ministro Dias Toffoli garantiu que já existem provas suficientes sobre o financiamento internacional para os atos fascistas realizados no Brasil. Até agora, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) não deu os nomes dos bandidos – dos financiadores externos e dos financiados. Perguntar não ofende: cadê as identidades dos criminosos?
"Esse inquérito que combate as fake news e os atos antidemocráticos identificou financiamento estrangeiro a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional", afirmou o sempre tão acovardado ex-presidente do STF. Ele ainda enfatizou que o dinheiro do exterior mostra que “não é um grupo de malucos” que ataca a democracia brasileira. “Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria... Temos que estar atentos e o inquérito está em excelentes mãos”.
Um empresário que opera em Miami
A comprovação do crime se deu através da quebra de sigilos bancários. Os inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes – o das fake news e o dos atos fascistas – já teriam identificado os financiadores empresarias – do exterior e do Brasil – e os financiados. Alguns empresários nativos – como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, Edgard Corona, dona das academias Smart Fit – até foram chamados para depor. Mas nada se falou sobre os financiadores externos.
Na ocasião, diante do sigilo do STF, o jornal O Globo deu uma possível pista sobre os financiadores externos. Revelou que João Bernardo Barbosa, empresário brasileiro que opera em Miami (EUA), é alvo de investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele negou ter bancado financeiramente os fascistoides nativos.
Segundo o jornal, o ricaço teria transferido R$ 29 mil para Allan dos Santos, editor do blog Terça Livre, e quitado faturas do seu cartão de crédito. Famoso difusor de fake news e seguidor do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, o blogueiro fugiu logo após a abertura do inquérito no STF para os EUA, temendo ser preso.
Até agora, porém, não há mais dados sobre o financiamento externo. Dias Toffoli e Alexandre de Moraes não tratam mais do assunto e a mídia também abafou o caso. O inquérito sobre fake news foi aberto em 2019, tendo na mira deputados, empresários e blogueiros bolsonaristas. Já o inquérito sobre os atos fascistas começou em 2020 logo após várias provocações em Brasília contra o STF e o Congresso Nacional – algumas inclusive com a presença do presidente neofascista.
Na ocasião, diante do sigilo do STF, o jornal O Globo deu uma possível pista sobre os financiadores externos. Revelou que João Bernardo Barbosa, empresário brasileiro que opera em Miami (EUA), é alvo de investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele negou ter bancado financeiramente os fascistoides nativos.
Segundo o jornal, o ricaço teria transferido R$ 29 mil para Allan dos Santos, editor do blog Terça Livre, e quitado faturas do seu cartão de crédito. Famoso difusor de fake news e seguidor do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, o blogueiro fugiu logo após a abertura do inquérito no STF para os EUA, temendo ser preso.
Até agora, porém, não há mais dados sobre o financiamento externo. Dias Toffoli e Alexandre de Moraes não tratam mais do assunto e a mídia também abafou o caso. O inquérito sobre fake news foi aberto em 2019, tendo na mira deputados, empresários e blogueiros bolsonaristas. Já o inquérito sobre os atos fascistas começou em 2020 logo após várias provocações em Brasília contra o STF e o Congresso Nacional – algumas inclusive com a presença do presidente neofascista.
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