Por Altamiro Borges
Opositores do genocida Jair Bolsonaro são ameaçados com a Lei de Segurança Nacional e presos arbitrariamente – como ocorreu nesta quinta-feira (18) em Brasília. Já o empresário que ameaçou matar o ex-presidente Lula segue livre e solto. A polícia de São Paulo até ouviu o terrorista José Sabatini, mas ele já "foi liberado", relata o G1.
Segundo o site, "uma equipe especializada da Polícia Civil foi na quarta-feira (17) até o interior de São Paulo para ouvir o homem que gravou um vídeo ameaçando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, com uma arma". A visita, porém, não deu em nada – pelo menos até agora!
"O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deixou a capital e foi até Artur Nogueira para registrar o depoimento do empresário José Sabatini, de 70 anos, numa delegacia da cidade. Ele foi ouvido na presença de seu advogado e acabou liberado em seguida".
A arma do criminoso foi apreendida?
Ainda segundo a nota, "como o caso está em segredo de Justiça, a pasta da Segurança não confirma o que o empresário alegou em sua defesa. Também não há informação se a arma dele foi apreendida". A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os fatos. A conferir no que vai dar! Será que o criminoso ficará impune?
Só para relembrar, a prova do crime está registrada em vídeo postado pelo próprio terrorista nas suas redes sociais. Nele, o patético José Sabatini aparece atirando contra alvos em um campinho de futebol e depois xinga e faz ameaça explícita a Lula. "Você vai ter probrema [sic], hein, cara”, relincha o fascista analfabeto.
O falso patriota veste uma camiseta azul com o nome do Brasil e traz a bandeira do país enrolada na cintura. Fantasiado de valentão, ele usa óculos escuros, abafadores de som e luvas. Além de acusar levianamente o ex-presidente de desviar R$ 84 bilhões dos cofres públicos, ele bravateia que não deixará Lula transformar o Brasil "numa Venezuela”.
A multinha pela difusão do vídeo
O vídeo criminoso foi denunciado pelos advogados de Lula e do PT ao Ministério Público. Hoje vítima do ódio das milícias bolsonaristas, o governador João Doria (PSDB) – que apoiou a eleição do fascista em 2018, mas jura que já se arrependeu – determinou que a polícia de São Paulo investigue o caso.
"Além da ameaça ao ex-presidente, o empresário é investigado pela suspeita de incitação ao crime e calúnia contra Lula, mais porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo... Sabatini ainda não teria sido indiciado por nenhum desses crimes", afirma o site G1.
José Sabatini foi dirigente da Associação Comercial e Empresarial de Artur Nogueira (Acean). Ele é dono de uma indústria hidráulica na cidade. Até agora, a única "punição" que sofreu foi a proibição de continuar divulgando seu vídeo asqueroso nas redes sociais. Na sentença, o juiz fixou multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento.
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