Jair Bolsonaro tem mesmo pulsão pela morte. Em plena tragédia da Covid-19, o genocida tem asfixiado e esvaziado o programa Farmácia Popular, que distribui gratuitamente remédios para o controle da pressão alta, diabetes, asma e outras doenças crônicas. O corte de verbas afeta milhões de brasileiros, principalmente os mais carentes.
No ano passado, quando teve início a pandemia, foram distribuídos medicamentos para 20,1 milhões de pessoas em todo o país. Uma redução de 1,2 milhão em relação ao ano anterior. Foi a menor cobertura desde 2014 exatamente para os que têm comorbidades e são mais vulneráveis ao coronavírus.
Menos postos de atendimentos, menos remédios
Já o orçamento do programa para 2021 foi reduzido para R$ 2,5 bilhões. Em 2020, ele era de R$ 2,7 bilhões - uma diminuição de quase R$ 200 milhões em valores corrigidos pela inflação. Além do corte na distribuição dos remédios, o número de farmácias parceiras também caiu em 2020.
Em 2015, no governo da presidenta Dilma Rousseff, a rede de atendimento do Programa Farmácia Popular contava com 34.625 postos em todo o país. Agora, no laranjal do genocida Bolsonaro, ela caiu para 30.988 unidades. É o menor patamar desde 2013 e deve cair ainda mais nos próximos anos.
Devido ao "austericídio fiscal" imposto pelo abutre financeiro Paulo Guedes, a presença do Farmácia Popular vem minguando nos municípios. Em 2016 eram 4.467 municípios atendidos. Atualmente, o programa chega em 4.394 deles, que corresponde a 80% do total de municípios do país.
Na lista dos programas que serão extintos
O programa já havia sofrido duro revés após o golpe do impeachment de 2016 orquestrado pela cloaca burguesa. O Judas golpista Michel Temer fechou todas as 400 unidades próprias do Farmácia Popular mantidas com recursos do Ministério da Saúde e reduziu o número de remédios distribuídos de 112 para 32.
Com a ascensão do fascista ao poder, a situação só piorou. Desde o início do laranjal de Jair Bolsonaro, o Farmácia Popular figura sempre na lista dos programas que deverão ser extintos. Ele só ainda não morreu devido à resistência dos movimentos sociais e de setores do parlamento. Mesmo assim, Jair Bolsonaro vai esvaziando aos poucos o programa.
“A Farmácia Popular não pode acabar. É o tratamento de doenças que precisam de medicação contínua. Sem ela, o quadro pode se agravar e chegar a uma internação hospitalar, que tem um custo muito mais elevado para o sistema de saúde”, reage Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que preside a Frente Parlamentar Mista da Saúde no Congresso.
Dilma Rousseff critica "crueldade" do fascista
Já a ex-presidenta Dilma Rousseff afirma que os cortes no programa representam “uma manifestação deliberada de crueldade” do fascista no poder. “O desprezo pela vida define bem o governo Bolsonaro, na negação da pandemia, no repúdio às medidas de proteção e isolamento social, no atraso na aquisição de vacinas, no descaso em relação à compra e fornecimento de oxigênio, respiradores e analgésicos para intubação”, afirmou em nota oficial. Para ela, é urgente intensificar a luta pela manutenção do programa.
Conforme lembra, o programa foi lançado no primeiro mandato do presidente Lula, em 2004. Ampliado em sua gestão, ele “chegou a fornecer medicamentos gratuitos a 30,4 milhões de brasileiros portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma... Atende principalmente pessoas de baixa renda, que, de outra forma, não teriam condições de tomar os remédios de uso contínuo necessários à sua sobrevivência”.
Desde o golpe do impeachment, o programa já deixou de atender 10 milhões de pessoas. “Só no ano passado, mais 1,2 milhão de brasileiros perderam o direito à gratuidade dos medicamentos”. Essa crueldade é cometida “justamente quando o povo mais precisa", conclui a nota.
Em 2015, no governo da presidenta Dilma Rousseff, a rede de atendimento do Programa Farmácia Popular contava com 34.625 postos em todo o país. Agora, no laranjal do genocida Bolsonaro, ela caiu para 30.988 unidades. É o menor patamar desde 2013 e deve cair ainda mais nos próximos anos.
Devido ao "austericídio fiscal" imposto pelo abutre financeiro Paulo Guedes, a presença do Farmácia Popular vem minguando nos municípios. Em 2016 eram 4.467 municípios atendidos. Atualmente, o programa chega em 4.394 deles, que corresponde a 80% do total de municípios do país.
Na lista dos programas que serão extintos
O programa já havia sofrido duro revés após o golpe do impeachment de 2016 orquestrado pela cloaca burguesa. O Judas golpista Michel Temer fechou todas as 400 unidades próprias do Farmácia Popular mantidas com recursos do Ministério da Saúde e reduziu o número de remédios distribuídos de 112 para 32.
Com a ascensão do fascista ao poder, a situação só piorou. Desde o início do laranjal de Jair Bolsonaro, o Farmácia Popular figura sempre na lista dos programas que deverão ser extintos. Ele só ainda não morreu devido à resistência dos movimentos sociais e de setores do parlamento. Mesmo assim, Jair Bolsonaro vai esvaziando aos poucos o programa.
“A Farmácia Popular não pode acabar. É o tratamento de doenças que precisam de medicação contínua. Sem ela, o quadro pode se agravar e chegar a uma internação hospitalar, que tem um custo muito mais elevado para o sistema de saúde”, reage Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que preside a Frente Parlamentar Mista da Saúde no Congresso.
Dilma Rousseff critica "crueldade" do fascista
Já a ex-presidenta Dilma Rousseff afirma que os cortes no programa representam “uma manifestação deliberada de crueldade” do fascista no poder. “O desprezo pela vida define bem o governo Bolsonaro, na negação da pandemia, no repúdio às medidas de proteção e isolamento social, no atraso na aquisição de vacinas, no descaso em relação à compra e fornecimento de oxigênio, respiradores e analgésicos para intubação”, afirmou em nota oficial. Para ela, é urgente intensificar a luta pela manutenção do programa.
Conforme lembra, o programa foi lançado no primeiro mandato do presidente Lula, em 2004. Ampliado em sua gestão, ele “chegou a fornecer medicamentos gratuitos a 30,4 milhões de brasileiros portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma... Atende principalmente pessoas de baixa renda, que, de outra forma, não teriam condições de tomar os remédios de uso contínuo necessários à sua sobrevivência”.
Desde o golpe do impeachment, o programa já deixou de atender 10 milhões de pessoas. “Só no ano passado, mais 1,2 milhão de brasileiros perderam o direito à gratuidade dos medicamentos”. Essa crueldade é cometida “justamente quando o povo mais precisa", conclui a nota.
22 brasileiros por segundo? Não pode estar certo. Isso corresponde a 1.900.800 brasileiros por dia, ou seja, quase dois milhões em um dia!
ResponderExcluirFoi corrigido.
ResponderExcluirMuito obrigado e um abraço