Durante sua visita a Manaus – com aglomerações de pessoas e menosprezo aos mortos pela Covid-19 –, o "capetão" Jair Bolsonaro voltou a esbravejar sobre o “meu Exército” para ameaçar os governadores e prefeitos. O bravateiro afirmou que acionará as Forças Armadas contra as medidas de isolamento social adotadas nos estados e municípios.
Em entrevista à TV A Crítica na sexta-feira (23), o neofascista rosnou: "Nossas Forças Armadas podem ir para rua um dia sim para fazer cumprir o artigo 5º [da Constituição]: o direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, [e para garantir] o direito ao trabalho, a liberdade religiosa".
Incômodo nas Forças Armadas. Será?
Segundo Igor Gielow em artigo publicado na Folha, a declaração incomodou alguns generais. "Militares reclamam de fala de Bolsonaro sobre usar Exército contra restrições", destaca o título do texto. Os "altos oficiais" consideraram mais "uma bravata" do presidente da República, que só desgasta a já desacreditada imagem da instituição.
"Para membros da cúpula militar ouvidos nesta manhã de sábado (24) pela Folha, Bolsonaro confunde conceitos e usa a sua posição de comandante-em-chefe das Forças Armadas de forma política, para pressionar adversários como os governadores João Doria (PSDB-SP) e Rui Costa (PT-BA)", relata o jornalista.
Na entrevista, o capitão ainda esbanjou autoridade diante dos generais. "Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar iremos às ruas. Não para manter o povo dentro de casa, mas para reestabelecer todo o artigo 5º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido", rosnou o embusteiro.
O servilismo dos generais
Na mesma entrevista, o “capetão” atacou o que considera um "poder excessivo que lamentavelmente o Supremo Tribunal Federal delegou" aos governadores e prefeitos. Ele criticou os ministros do STF e os governantes “pela maneira covarde com que querem impor essas medidas" de proteção contra a pandemia.
Será que os generais, agora sob comando do servil e traíra Walter Braga Netto – o novo ministro da Defesa ungido após a mais recente crise militar –, topam acionar as tropas contra os governadores e prefeitos para garantir bares, boates e lojas abertas? Os milicos também ocuparão o Supremo Tribunal Federal, responsável por fazer respeitar a Constituição?
Diante das novas ameaças, o governo tucano João Doria, que hoje diz se arrepender da dobradinha Bolso-Doria, reagiu: "A postura demonstra mais uma vez o quanto Bolsonaro tem devoção pelo autoritarismo e alergia à democracia. Ele selou um pacto com a morte que só não é maior no Brasil por conta da ação de governadores e prefeitos".
"Para membros da cúpula militar ouvidos nesta manhã de sábado (24) pela Folha, Bolsonaro confunde conceitos e usa a sua posição de comandante-em-chefe das Forças Armadas de forma política, para pressionar adversários como os governadores João Doria (PSDB-SP) e Rui Costa (PT-BA)", relata o jornalista.
Na entrevista, o capitão ainda esbanjou autoridade diante dos generais. "Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar iremos às ruas. Não para manter o povo dentro de casa, mas para reestabelecer todo o artigo 5º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido", rosnou o embusteiro.
O servilismo dos generais
Na mesma entrevista, o “capetão” atacou o que considera um "poder excessivo que lamentavelmente o Supremo Tribunal Federal delegou" aos governadores e prefeitos. Ele criticou os ministros do STF e os governantes “pela maneira covarde com que querem impor essas medidas" de proteção contra a pandemia.
Será que os generais, agora sob comando do servil e traíra Walter Braga Netto – o novo ministro da Defesa ungido após a mais recente crise militar –, topam acionar as tropas contra os governadores e prefeitos para garantir bares, boates e lojas abertas? Os milicos também ocuparão o Supremo Tribunal Federal, responsável por fazer respeitar a Constituição?
Diante das novas ameaças, o governo tucano João Doria, que hoje diz se arrepender da dobradinha Bolso-Doria, reagiu: "A postura demonstra mais uma vez o quanto Bolsonaro tem devoção pelo autoritarismo e alergia à democracia. Ele selou um pacto com a morte que só não é maior no Brasil por conta da ação de governadores e prefeitos".
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