As palavras têm peso e simbolicamente possuem o condão de definir um fato histórico e seus desdobramentos.
Se nós da esquerda democrática, lutando contra inimigos poderosos, fomos capazes de atirar o lavajatismo na latrina da história, também podemos emplacar o nome adequado para a CPI aberta nesta terça-feira (17) no Senado.
Não se trata de mera questão de semântica, mas sim de solidariedade aos entes queridos dos que morreram e respeito às suas memórias. Tratá-la como CPI da Covid seria cometer um grave erro político que não devemos nos permitir. Então, não há dúvidas:
É CPI DO GENOCÍDIO
Se quase 400 mil brasileiros e brasileiras não tivessem perdido a vida, haveria CPI?
Se as vacinas fossem compradas pelo governo federal, ainda em 2020, com o fizeram todos os países que estão vacinando em massa suas populações, haveria CPI?
Se Bolsonaro e seu governo liderassem e coordenassem uma necessária campanha nacional de combate ao coronavírus, haveria CPI?
Se Bolsonaro não desdenhasse da doença e participasse de aglomerações, haveria CPI?
Se o miliciano que ocupa a presidência da República não tivesse feito campanha contra as máscaras, as vacinas e o isolamento social, haveria CPI?
Se o Ministério da Saúde não tivesse sido ocupado por quatro ministros, todos desautorizados e humilhados por Bolsonaro em plena pandemia, haveria CPI?
Se o governo federal não estimulasse o uso criminoso de medicamentos sem qualquer eficácia, e já condenados pela ciência, para o “tratamento precoce” da covid-19, haveria CPI?
Se não fossem sonegados aos doentes, oxigênio e medicamentos básicos para intubação e sedação, haveria CPI?
Resumo funesto da ópera: quase 400 mil mortos. E, segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 2/3 delas seriam evitadas caso o Brasil seguisse minimamente as medidas preconizadas pela ciência.
Portanto, essa CPI só tem sentido se for para investigar um genocídio.
Sem tirar nem pôr.
Se nós da esquerda democrática, lutando contra inimigos poderosos, fomos capazes de atirar o lavajatismo na latrina da história, também podemos emplacar o nome adequado para a CPI aberta nesta terça-feira (17) no Senado.
Não se trata de mera questão de semântica, mas sim de solidariedade aos entes queridos dos que morreram e respeito às suas memórias. Tratá-la como CPI da Covid seria cometer um grave erro político que não devemos nos permitir. Então, não há dúvidas:
É CPI DO GENOCÍDIO
Se quase 400 mil brasileiros e brasileiras não tivessem perdido a vida, haveria CPI?
Se as vacinas fossem compradas pelo governo federal, ainda em 2020, com o fizeram todos os países que estão vacinando em massa suas populações, haveria CPI?
Se Bolsonaro e seu governo liderassem e coordenassem uma necessária campanha nacional de combate ao coronavírus, haveria CPI?
Se Bolsonaro não desdenhasse da doença e participasse de aglomerações, haveria CPI?
Se o miliciano que ocupa a presidência da República não tivesse feito campanha contra as máscaras, as vacinas e o isolamento social, haveria CPI?
Se o Ministério da Saúde não tivesse sido ocupado por quatro ministros, todos desautorizados e humilhados por Bolsonaro em plena pandemia, haveria CPI?
Se o governo federal não estimulasse o uso criminoso de medicamentos sem qualquer eficácia, e já condenados pela ciência, para o “tratamento precoce” da covid-19, haveria CPI?
Se não fossem sonegados aos doentes, oxigênio e medicamentos básicos para intubação e sedação, haveria CPI?
Resumo funesto da ópera: quase 400 mil mortos. E, segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 2/3 delas seriam evitadas caso o Brasil seguisse minimamente as medidas preconizadas pela ciência.
Portanto, essa CPI só tem sentido se for para investigar um genocídio.
Sem tirar nem pôr.
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