Nem a Páscoa foi capaz de dar uma trégua ao Brasil.
Nem a Páscoa foi capaz de dar lucidez a Bolsonaro.
Nem nessa semana, em que relembramos a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que celebramos a vida, dentro de seu melhor e mais amplo sentido, baseados nos princípios de humanidade, solidariedade, compaixão, amor esperança e liberdade, princípios que são tão “decantados” pelo presidente.
Nem as mais de 317 mil vidas perdidas pela covid-19 têm sido capazes de conduzir as mudanças políticas tão necessárias ao Brasil.
Tampouco os sobressaltos da última segunda-feira, quando amanhecemos com a notícia de uma tragédia envolvendo a polícia militar da Bahia e vimos, no decorrer do dia, sucederem-se a divulgação de vários pedidos de demissões, que, ao final redundaram na mudança em seis ministérios, foram uma sinalização de sensibilidade ou mudanças de rumos por parte do governo central.
Pelo contrário, mais uma vez vimos o ódio, a intolerância o desprezo e o golpismo exalados pelas forças presidenciais.
A conduta de Bolsonaro nesta semana, que também lembramos o triste episódio do golpe militar, tem sido a sequência, o aprofundamento e recrudescimento de sua política antidemocrática e genocida.
As atitudes do presidente não deixam dúvidas quanto o seu desejo de patrocinar um golpe contra a nossa democracia, de governar com base no poder absoluto.
Tudo indica que ele vem exercendo, há muito tempo, uma forte pressão sobre as forças militares, tanto nacionais quanto estaduais, para que sustentem sua forma ditatorial de governar, para que deem eco às fake news e às ameaças que permanentemente faz contra as pessoas, entidades e até membros de instituições que o enfrentam e o denunciam.
Dia 30, terça-feira, foi a vez dos três comandantes das forças armadas pedirem demissão, em solidariedade ao ministro da defesa e também por discordarem de Bolsonaro. Segundo consta essa é a maior crise nas relações entre Forças Armadas com um presidente desde 1977.
Não há dúvidas também quanto suas ações para proteger a própria família das garras da justiça, diante dos tantos crimes praticados e comprovados.
Se é certo que Bolsonaro, com as mudanças ministeriais, procurou contemplar os interesses do centrão, é mais evidente ainda que o seu objetivo maior foi proteger a própria família, a si, seus filhos, sua esposa, ex-esposas e tantos outros parentes, amigos e milicianos.
Estamos diante de um momento de profunda instabilidade na política e no governo (que desde o início vem oscilando entre a instabilidade e a profunda instabilidade).
Bolsonaro não tem conseguido equilibrar os interesses das forças que lhes dão sustentação, não consegue satisfazer, ao mesmo tempo, os interesses do mercado, ávido por benesses estatais, por privatizações e reformas que restrinjam os direitos e as políticas públicas, do centrão, ávido por acesso a recursos e cargos públicos, e da família, ávida por proteção e para se ver livre das acusações que tramitam na justiça.
Nesse momento precisamos cobrar do Congresso Nacional uma atitude mais digna, de responsabilidade perante a nação e o povo brasileiro. Não podem os parlamentares continuarem negociando emendas e cargos diante de tanta calamidade pública. Não podem os parlamentares continuarem negociando seus interesses pessoais diante do caos, diante de tanta fome, de tantas mortes. Isso é conivência com a política genocida de Bolsonaro, e conivência é crime!
É diante desse cenário desolador que precisamos, nós que temos compromisso com o povo e com o nosso país, promover uma ampla unidade das forças democráticas para dizer NÃO, para dizer BASTA, para dizer FORA BOLSONARO! Pelas vidas, pelo direito à vacina!
Ditadura, nunca mais!
Nem a Páscoa foi capaz de dar lucidez a Bolsonaro.
Nem nessa semana, em que relembramos a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que celebramos a vida, dentro de seu melhor e mais amplo sentido, baseados nos princípios de humanidade, solidariedade, compaixão, amor esperança e liberdade, princípios que são tão “decantados” pelo presidente.
Nem as mais de 317 mil vidas perdidas pela covid-19 têm sido capazes de conduzir as mudanças políticas tão necessárias ao Brasil.
Tampouco os sobressaltos da última segunda-feira, quando amanhecemos com a notícia de uma tragédia envolvendo a polícia militar da Bahia e vimos, no decorrer do dia, sucederem-se a divulgação de vários pedidos de demissões, que, ao final redundaram na mudança em seis ministérios, foram uma sinalização de sensibilidade ou mudanças de rumos por parte do governo central.
Pelo contrário, mais uma vez vimos o ódio, a intolerância o desprezo e o golpismo exalados pelas forças presidenciais.
A conduta de Bolsonaro nesta semana, que também lembramos o triste episódio do golpe militar, tem sido a sequência, o aprofundamento e recrudescimento de sua política antidemocrática e genocida.
As atitudes do presidente não deixam dúvidas quanto o seu desejo de patrocinar um golpe contra a nossa democracia, de governar com base no poder absoluto.
Tudo indica que ele vem exercendo, há muito tempo, uma forte pressão sobre as forças militares, tanto nacionais quanto estaduais, para que sustentem sua forma ditatorial de governar, para que deem eco às fake news e às ameaças que permanentemente faz contra as pessoas, entidades e até membros de instituições que o enfrentam e o denunciam.
Dia 30, terça-feira, foi a vez dos três comandantes das forças armadas pedirem demissão, em solidariedade ao ministro da defesa e também por discordarem de Bolsonaro. Segundo consta essa é a maior crise nas relações entre Forças Armadas com um presidente desde 1977.
Não há dúvidas também quanto suas ações para proteger a própria família das garras da justiça, diante dos tantos crimes praticados e comprovados.
Se é certo que Bolsonaro, com as mudanças ministeriais, procurou contemplar os interesses do centrão, é mais evidente ainda que o seu objetivo maior foi proteger a própria família, a si, seus filhos, sua esposa, ex-esposas e tantos outros parentes, amigos e milicianos.
Estamos diante de um momento de profunda instabilidade na política e no governo (que desde o início vem oscilando entre a instabilidade e a profunda instabilidade).
Bolsonaro não tem conseguido equilibrar os interesses das forças que lhes dão sustentação, não consegue satisfazer, ao mesmo tempo, os interesses do mercado, ávido por benesses estatais, por privatizações e reformas que restrinjam os direitos e as políticas públicas, do centrão, ávido por acesso a recursos e cargos públicos, e da família, ávida por proteção e para se ver livre das acusações que tramitam na justiça.
Nesse momento precisamos cobrar do Congresso Nacional uma atitude mais digna, de responsabilidade perante a nação e o povo brasileiro. Não podem os parlamentares continuarem negociando emendas e cargos diante de tanta calamidade pública. Não podem os parlamentares continuarem negociando seus interesses pessoais diante do caos, diante de tanta fome, de tantas mortes. Isso é conivência com a política genocida de Bolsonaro, e conivência é crime!
É diante desse cenário desolador que precisamos, nós que temos compromisso com o povo e com o nosso país, promover uma ampla unidade das forças democráticas para dizer NÃO, para dizer BASTA, para dizer FORA BOLSONARO! Pelas vidas, pelo direito à vacina!
Ditadura, nunca mais!
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