Parece que mais um olavete vai fugir para os EUA. Depois do “ministro” Abraham Weintraub e do “blogueiro” Allan dos Santos, o ex-chanceler "Beato Araújo" – como era chamado entre os diplomatas – já teria arrumado suas malas. Nesta terça-feira (23), o Itamaraty oficializou a transferência de Maria Eduardo Seixas Corrêa, esposa do ex-ministro de Relações Exteriores, para o Consulado do Brasil em Hartford, em Connecticut. Ela deverá levar o maridão, que curte umas “férias” de 90 dias no laranjal bolsonariano, como acompanhante – mas não na condição de diplomata.
Curiosamente, um dia antes, na segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o recurso do ex-chanceler contra a decisão que manteve a quebra de sigilo determinada pela CPI do Genocídio no Senado. Ao analisar o pedido da defesa, o ministro do STF argumentou: “É importante consignar que o pedido subsidiário, por razões lógicas, está compreendido tanto da decisão que indeferiu a liminar quanto na sua fundamentação, visto que reconhecidos poderes investigatórios à CPI, nos mesmos moldes de que dotados os magistrados”.
Outros olavetes vão fugir?
Ao manter a quebra de sigilo do ex-chanceler, Alexandre de Moraes entendeu que as CPIs, em regra, têm os mesmos poderes instrutórios que os magistrados têm durante a instrução processual penal, inclusive com a possibilidade de invasão das liberdades públicas individuais. Ao infringir mais uma derrota ao olavete Ernesto Araújo, o ministro do STF ainda escanteou outros negacionistas e genocidas do laranjal – como aponta matéria do Estadão:
“Além de Araújo, outros aliados do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do chamado ‘gabinete paralelo’ – grupo que assessorou o chefe do Palácio do Planalto incentivando o discurso antivacina e favorável ao tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus – foram alvos da devassa aprovada pela CPI da Covid. A lista inclui o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o assessor especial da Presidência, Filipe Martins. Ao menos quatro alvos das quebras de sigilo acionaram o STF para tentar suspender a medida” – mas saíram chamuscados.
Ao manter a quebra de sigilo do ex-chanceler, Alexandre de Moraes entendeu que as CPIs, em regra, têm os mesmos poderes instrutórios que os magistrados têm durante a instrução processual penal, inclusive com a possibilidade de invasão das liberdades públicas individuais. Ao infringir mais uma derrota ao olavete Ernesto Araújo, o ministro do STF ainda escanteou outros negacionistas e genocidas do laranjal – como aponta matéria do Estadão:
“Além de Araújo, outros aliados do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do chamado ‘gabinete paralelo’ – grupo que assessorou o chefe do Palácio do Planalto incentivando o discurso antivacina e favorável ao tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus – foram alvos da devassa aprovada pela CPI da Covid. A lista inclui o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o assessor especial da Presidência, Filipe Martins. Ao menos quatro alvos das quebras de sigilo acionaram o STF para tentar suspender a medida” – mas saíram chamuscados.
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