Impeachment é pouco para o genocida brasileiro. Um dia o "capetão" ainda vai parar no Tribunal de Haia por crimes contra a humanidade. O jornalista Jamil Chade informa na Folha que "nova estratégia quer elevar a pressão contra Jair Bolsonaro em Corte Internacional".
Segundo a reportagem, o fascista nativo está na mira. "Nas próximas semanas, novas informações sobre suas políticas serão submetidas aos escritórios da corte em Haia na esperança de reforçar a tese de atos deliberados contra grupos específicos da população, em especial contra os indígenas".
Jamil Chade lembra que "quatro queixas diferentes já foram entregues à promotoria em Haia em dois anos, praticamente todas insistindo sobre a possibilidade de um crime de genocídio ou crimes contra a humanidade. Para agosto, Haia receberá nova queixa, desta vez da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)".
Ainda segunda a reportagem, “a APIB pode não ser a única a levar mais um caso para Haia. Na Comissão Arns, autora de uma queixa de 2020, advogados consideram a possibilidade de preparar uma atualização das denúncias contra Bolsonaro, já com informações sobre as políticas adotadas nos últimos seis meses”.
Enxurrada de queixas contra o genocida
A promotoria da Corte ainda avalia a possibilidade da abertura de processo oficial contra o fascista brasileiro, mas há sinais de que isso poderá ocorrer em breve. Em junho, o britânico Karim Khan assumiu o cargo de promotor, tendo o canadense James Stewart como seu vice. “Fontes na Holanda confirmaram à coluna que, ao assumir o cargo, os dois procuradores teriam ficado surpreendidos com a enxurrada de queixas contra Bolsonaro, entre elas os documentos submetidos com o apoio do cacique Raoní e advogados estrangeiros de peso”, afirma o jornalista.
“Nas últimas semanas, o escritório em Haia decidiu contratar uma pessoa que fala português, gesto que foi interpretado como um sinal de que Khan quer tomar decisões sobre o que fazer com os casos envolvendo Bolsonaro, mesmo que isso signifique encerrá-los... Tanto diplomatas brasileiros como estrangeiros admitem que o impacto da abertura de um processo iria muito além do Tribunal".
"Uma investigação contra o brasileiro o consolidaria como pária, afastando qualquer tipo de possibilidade de que chefes de Estado se sentissem confortáveis em receber Bolsonaro em visitas oficiais. Em termos diplomáticos e mesmo de imagem, o constrangimento também seria inédito".
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